"É inaugurado hoje o Museu Cosme Damião, paredes-meias com o Estádio da Luz. São 109 anos de história do Benfica enquadrados na sociedade portuguesa e mundial desde 1904 a que os visitantes terão acesso, numa viagem trepidante, susceptível de não deixar ninguém indiferente.
Haverá várias formas de olhar este novo espaço de referência do universo encarnado. Poder-se-á dizer que quem não respeita o passado não terá futuro; também é possível olhar o Museu Cosme Damião como uma galinha dos ovos de ouro que gerará riqueza suplementar; pensar-se-á no fortalecimento do ego benfiquista após uma visita ao Museu do clube; e até não faltará quem questione o investimento que foi ali feito, uma obra que mistura arquitectura, história e era digital, como não há outra em Portugal, que coloca o Benfica na vanguarda mundial, sem medo de pedir meças a todo e qualquer grande clube.
Primeiro foi o estádio, depois o Caixa Campus do Seixal, a Benfica TV que caminha para os 100 mil assinantes e agora o Museu Cosme Damião.
O património do Benfica tem crescido na era Vieira e a ideia que fica é a de um clube que se prepara para os desafios do futuro. Faltarão títulos, no futebol. É verdade, o investimento feito e a qualidade dos plantéis dos últimos anos justificavam mais. Mas o rumo global do Benfica está traçado e apenas erros de casting poderão atrasar um sucesso desportivo com outro fôlego.
PS - Por falar em erros de casting, salta à vista que, das duas uma, ou o Benfica mantém Cardozo, ou terá de encontrar outro avançado com as características do paraguaio. No actual grupo às ordens de Jesus não há quem saiba jogar com Djuricic (ou mesmo Markovic...) nas costas."
José Manuel Delgado, in A Bola
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