"É já um hábito, hábito saudável. O Futebol não é uma ciência oculta, mas há quem saiba mais da matéria do que outros, de muitos outros, de tantos outros. Falar de bola com gente de bola dá mais bola, dá melhor bola. Foi assim há dias, num almoço com o Eusébio, o Simões e o Artur Jorge.
Completei o quarteto de comensais, confirmado-me a um papel subalterno, afinal estava na presença de três históricos do Futebol nacional e mundial.
Falou-se do Benfica? Falou-se muito do Benfica. Deste Benfica que garantiu a presença na Final da Taça de Portugal, deste Benfica que garantiu a presença nas meias-finais da Liga Europa, deste Benfica que lidera a Liga Nacional já na sua fase conclusiva. A opinião foi unânime. Este Benfica tem tudo para repetir registos fenomenais justamente do tempo em que o Eusébio, o Simões e o Artur Jorge, de traje vermelho, cimentaram superioridade, venceram jogos de enxurrada, conquistaram troféus em série.
Ainda faltam alguns embates decisivos, a excitação no universo 'encarnado' é enorme. Rejeita-se o triunfalismo exacerbado, apela-se à humildade, estimula-se o arrimo.
Cada jogo, doravante, não é só um jogo, um mero jogo. É um jogo porventura decisório. No tempo do Eusébio, do Simões, do Artur Jorge, tivemos ocasião de o recordar, foi assim, era assim.
E agora? Também tem que ser assim, também vai ser assim. Até porque os melhores da bola raramente se equivocam..."
João Malheiro, in O Benfica
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