"Éramos 40 mil, sábado da semana passada, na Catedral, a apoiar a equipa do Benfica que goleou o Marítimo, na primeira das quatro finais até ao termo do Campeonato. A equipa fez o que se lhe exigia, ganhou e bem. O Benfica não depende apenas de si para vencer o Campeonato: depende que outros escorreguem e que o Sistema os deixe escorregar. Mas o Benfica só tem que pensar em si e ganhar. Foi o que fez.
Entretanto, surgiu no caminho do Benfica, coincidindo com as últimas vitórias da equipa de Futebol, uma encenação de contestação. Poderia passar tudo ao lado da marcha das competições, das modalidades, da imensa actividade desportiva e social de uma associação que é muito mais que um Clube de Futebol.
Acontece que a provocação excedeu as marcas e, aproveitando um jogo do Campeonato, quebrou o silêncio que manteve nos momentos dos golos do Benfica para insultar dirigentes eleitos. Penso que terão ficado esclarecidos sobre o que é e quem é o Benfica, quando os insultos foram abafados pelos 40 mil adeptos que apoiavam a equipa.
O Benfica é uma imensa sociedade de simpatizantes, adeptos e sócios que comungam os ideais do Clube: vencer, defender a Verdade Desportiva, elevar o nível do Desporto, fazer história, apoiar a colectividade como ramo solidário para um País e um Mundo melhores.
Mas claro que o Benfica é também o maior activo do negócio do Futebol em Portugal. Futebol, com ou sem o Benfica, é a diferença entre o sucesso ou o fracasso do negócio. E, em ano de eleições e de grandes decisões o Benfica é um alvo de inconfessáveis apetites.
Quanto aos 40 mil que estavam na Luz, como certamente a grande Família Benfiquista, só querem ajudar o Benfica e viver com o Clube a alegria das vitórias."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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