"1. Quando este artigo chegar às mãos do leitor, já Nelson Évora deverá ter sido operado à grave lesão que contraiu. Um rude golpe nas legítimas aspirações do nosso Campeão Olímpico em repetir o feito em Londres. Ele já nos mostrou que é muito forte psicologicamente. E já faz pontaria para 2016. Sem esquecer outras grandes competições que haverá até lá e os campeonatos nacionais que ele ajudará o Benfica a ganhar. Força Nelson!
2. Começámos a segunda volta com uma 'sofrida' vitória sobre o Gil Vicente, que deu excelente réplica. Mas acabámos por vencer bem, mantendo a liderança. Daqui até final do Campeonato, semana a semana, vão ser jogos de sofrimento. A equipa terá que estar mentalizada para ir ganhando, um a um, não esperando facilidades. E nós, adeptos, a mesma coisa. Vai ser uma (bem) longa recta final da Liga...
3. A nossa equipa não fez um grande jogo frente ao Santa Clara, para a Taça da Liga, só 'acordando' a meio da 2.ª parte. Mas 'grande jogo' fizeram os nossos No Name, que apoiaram vibrantemente a equipa do primeiro ao último minuto, mesmo quando o jogo parecia adormecido e o primeiro golo tardava. Um exemplo!
4. Já aqui tive a ocasião de o referir uma vez, mas vem a propósito da recente inauguração do Hospital de Loures, a que foi muito justamente dado o nome de Beatriz Ângelo, médica ilustre, lutadora pelos direitos das mulheres e primeira mulher a votar em Portugal, logo a seguir à implantação da República. Votou por ter enviuvado e ter conseguido que o tribunal a considerasse chefe de família. Pois o marido de Beatriz Ângelo era Januário Barreto, que foi o primeiro presidente do Benfica e um activista republicano. Mais um grande exemplo das raízes democráticas do nosso Clube.
5. As paredes do corredor de acesso ao balneário dos visitantes do Estádio de Alvalade, antes 'decoradas' com adeptos em atitudes agressivas e até conotadas com ideologias fascistas, aparecem agora com girassóis e borboletas. O Sporting não quer reconhecer que errou e continua a brincar com coisas sérias. Se no campo a equipa não marca golos, cá fora os dirigentes marcam-nos na própria baliza..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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