"Números oficiais: eram 74873 espectadores em Old Trafford, na noite de 22 de Novembro, para assistir ao Manchester United - Benfica, para a Liga dos Campeões. Benfiquistas seriam pouco mais de 3000. Mas quem tenha assistido pela televisão ao tremendo desafio de Futebol, só ouviu cânticos, hinos e palavras de ordem de apoio ao Benfica. Assim: SLB! SLB! SLB! SLB! SLB! Glorioso SLB!!! Mas também, e simplesmente, Benfica! Benfica! Benfica! Foi assim, estes e outros cânticos e gritos de incitamento, persistente e ininterruptamente entoados nos 90 minutos.
Quem ouvisse o som, sem a ilustração das imagens, acreditaria que o jogo se passava no Inferno da Luz. Mas ali era o 'Teatro dos Sonhos'. Porém, como 'o sonho comanda a vida', os benfiquistas sonharam, vestiram a camisola do 12.º jogador, silenciaram os adeptos do Manchester United, fizeram-se ouvir e ajudaram a equipa a seguir em frente na Champions e a subir ao 1.º lugar na Fase do seu Grupo. Três mil benfiquistas conseguindo sobrepor os seus cânticos e gritos acima de mais de 70 mil bifes, como diz por graça um amigo meu, é uma desproporção superior à da Batalha de Aljubarrota. Foi a Luz que encheu o palco do 'Teatro dos Sonhos'.
Na Luz, frente ao Sporting, não terá sido tão exuberante como em Manchester, apenas porque, em casa, não foi tão surpreendente. Mas foi decisivo no momento crucial, quando o Benfica ficou reduzido a dez. Apoiar a equipa quando ganha e domina é justo. Apoiar nos momentos difíceis é necessário, generoso e decisivo.
Nota: alguns adeptos do Sporting, dos quais ninguém fala de tanto falar na rede, mostraram o que se prestam a ser: enviados do cacique que queria ver Lisboa a arder."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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