"O que é que aconteceu na noite de 26 de Novembro, no Estádio da Luz? Resumindo: o Benfica ganhou; o Sporting perdeu; o Estádio inaugurou uma área reservada e protegida para as claques dos visitantes, como existe já em diversos e modernos estádios do mundo; no final do do jogo, inconformados com a derrota, adeptos do Sporting incendiaram uma vasta zona da bancada. Posteriormente, o Sporting alegou que teriam sucedido «muito graves acontecimentos», nunca especificados, supostamente documentados numa gravação. Desafiado a mostrar a presumível gravação, o Sporting meteu a viola no saco.
Mas a generalidade dos meios de comunicação passou desde então, e ao longo de toda a semana, a referir-se aos «incidentes» daquela noite, um caldinho de especulação e manipulação. E com isto: deixou de se falar da vitória do Benfica; deixou de se falar da derrota do Sporting, um leão de papel levado ao colo pelos jornais como equipa imbatível; e deixou mesmo de se falar do único incidente que se registou e toda a gente viu - o crime de fogo posto, previsto e punido nos termos do Código Penal. O Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional prevê a indemnização de danos em instalações de um clube causados por sócios ou simpatizantes de outro.
Não houve outros «incidentes». O que há é um imenso blá-blá-blá, papaguedo e escrito, para disfarçar um comportamento que se inscreve nos puros e simples actos de hooliganismo.
Aditamento: Espero que a triste derrota que afastou o Benfica da Taça de Portugal tenha ao menos servido para corrigir erros. E que o resultado da lição se veja, sem falta, já este fim-de-semana, de novo no Funchal, agora para o Campeonato."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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