"Nas eleições para a FPF, sempre houve absoluto poder das associações dominantes (ficando supostamente na sombra os seus clubes...). A alteração de estatutos anulou o poder absoluto; falta ver se não continuarão a levar a melhor...
Grande novidade: quase todos os clubes do futebol profissional deram o grito de Ipiranga: o nosso candidato a líder da FPF é Fernando Gomes. Os clubes querem; a maioria das suas associações discorda... - e aposta em Carlos Marta. Estranhíssimo (apesar do futebol amador)? Não. Ninguém assume o nó górdio: arbitragem, disciplina e justiça regressam em força à FPF (eleições autónomas da dita principal). Fernando Gomes pretende continuidade de Vítor Pereira à frente da arbitragem. Para muitos (o que inclui árbitros), nem pensar! E na sombra das associações mantém-se importantes clubes...
Alguma vez a AF Porto foi contra a posição do FC Porto? Em Lisboa é que surge o caos - para não variar... Braço-de-ferro entre a AF e os principais clubes. Mas não só... Soares Franco foi candidato, teve apoios a Norte e recusa do seu Sporting. Fernando Seara, que o Benfica apoiava, está na lista pelo Benfica recusada. Sporting oficialmente com Fernando Gomes (porém, reticente a Vítor Pereira); mas Luís Duque, líder do seu futebol, apoia Marta e Seara.
Que resultará desta tremenda embrulhada? Palpites: Fernando Gomes sem o previsto fácil passeio...; e dificilmente Vítor Pereira continuará a liderar a arbitragem. Ironia: na recusa de vários árbitros a um jogo do Sporting também houve sublevação contra Vítor Pereira... - do qual o Sporting (como o FC Porto) não gosta.
Já agora: ninguém fala da presidência da Liga. Sem arbitragem, deixou de ser importante?"
Santos Neves, in A Bola
Claro que deixou; Querem é as leis e os apitos, a liga que se lixe
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