"À medida que se aproxima o dia
das eleições, cresce a animosidade entre candidaturas, cresce
a polarização entre adeptos,
cresce a linguagem agressiva,
para não dizer insultuosa,
mesmo entre alguns dos candidatos.
É o mundo que temos, e ao qual
chegámos por vários motivos,
um dos quais, seguramente,
o efeito das redes sociais – com
os algoritmos que empurram
cada um para a sua trincheira,
com o anonimato que muitas
vezes favorece o insulto, e sem
filtro para as “fake news” plantadas e rapidamente difundidas.
O resultado está à vista, no país
e no mundo. O Benfica, como
clube popular, não fica à margem do fenómeno, e as últimas
AG são disso exemplo.
É preciso que toda a gente,
a começar naturalmente pelos
candidatos, entenda que somos
todos do Benfica, e que os nossos adversários não estão no
candidato A, B ou C, nem nos
apoiantes de D, E ou F. Os nossos adversários são os rivais
desportivos Sporting e FC Porto.
É nesse combate, dentro do
campo, com elevação, que nos
devemos centrar.
No dia 26, ou no dia seguinte
a uma eventual segunda volta,
só haverá um presidente do
Sport Lisboa e Benfica. Nesse
dia, como hoje, como ontem, só
existe um Benfica, que tem de
ser defendido e protegido por
todos os que dizem amá-lo.
A democracia na nossa casa
antecedeu, em muito, a do próprio país. A nossa gloriosa história é um repetido exemplo de
democracia, pluralismo e tolerância, com todas as opiniões
livres de expressão interna e
externa, mas confluentes no
objectivo comum de engrandecimento do Clube.
Quando vejo um candidato a
presidente do Benfica (independentemente de qual seja) insultar outro, é ao Clube que está a
insultar.
Espero que até ao dia 25 a discussão se centre nas propostas
que cada um tem para o futuro,
e não a lavar roupa suja acerca
do que possa ter corrido mal no
passado."
Luís Fialho, in O Benfica

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