Últimas indefectivações

domingo, 31 de agosto de 2025

Antevisão...

BI: Antevisão - Alverca...

Sudakov


É oficial, o jovem criativo Ucraniano, é jogador do Benfica!
Estávamos a precisar de alguém com estas características: tem semelhanças ao Kokçu, sendo mais coletivo, fisicamente mais disponível, e mais maleável taticamente, podendo jogar em várias posições...

A minha única dúvida, é a adaptação. Jogadores de Leste, às vezes, têm dificuldades na adaptação ao jogo mais rápido, mais intenso... e às críticas!


Ficou-me na retina, no Euro, onde ofensivamente foi para mim o jogador mais influente da Ucrânia, apesar do Mudryk ter atraído a maior parte dos olhares! Toque de bola diferenciado, bem nos passes de ruptura...

Quem vai agradecer, deverão ser os nossos avançados... Não tem o mesmo faro de golo do Kerem, mas vai assistir mais!

Vamos esperar, para ver onde será utilizado, no meio atrás do ponta de lança, à frente dos dois médios, ou partir da esquerda...


Neves x 3 !!!

Inexperiência...

Benfica 1 - 2 Portimonense
R. Rêgo


Jogo 'absurdo', com um resultado ainda mais 'absurdo'!
Voltámos a sofrer um golo nos primeiros minutos, voltámos a reagir bem, fomos sempre melhores, a desvantagem rapidamente se transformou em injustiça...
Até que o Portimonense fica reduzido a 10, com a expulsão do seu guarda-redes (justa). Poucos segundos depois, já com o guarda-redes suplente, nova expulsão, novamente do guarda-redes (justíssima)! Com o adversário, com um guarda-redes de recurso, com um autocarro de três andares â frente da baliza, durante toda a 2.ª parte, fomos incapazes de criar perigo com consistência! Com a equipa muito ansiosa, muito nervosa, a tomar demasiadas vezes decisões erradas...
Mesmo assim, empatámos, aos 70m, para que no minuto seguinte, de forma incrível o Portimonense voltar a marcar!!!

Pela primeira vez, a nossa equipa B, não tem nenhum jogador mais 'velho' para transmitir alguma maturidade à equipa, e hoje fez falta! Faltou paciência, calma, experiência...

A equipa ainda não ganhou, mas tem demonstrado qualidade e muita atitude, mas como afirmei no início de época, esta 1.ª volta, vai ser muito complicada, pois estamos a jogar basicamente com uma equipa de Juniores, com os minutos, vamos melhorar...

Sudakov...

Kerem Aktürkoglu de saída


"SERÁ DIFÍCIL SUBSTITUÍ-LO

1. Pagar 12M€ por um jogador como Aktürkoglu foi um verdadeiro achado da estrutura do Benfica.

2. O turco não perdeu tempo: chegou, entrou na equipa e apresentou rendimento: marcou golos e fez assistências, não precisou de adaptações, de ambientações, de desculpas de mau pagador para não começar logo a dar cartas.

3. Com um jogo vertical, rápido e prático, com ações sempre a benefício da equipa, nada de egoísmos, com facilidade em aparecer na zona de finalização, remate certeiro, com compromisso defensivo também, impôs-se e conquistou os adeptos. E mais: mostrou ser um grande profissional ao marcar o golo que eliminou o seu futuro clube da Champions.

4. Quanto vale um jogador como Aktürkoglu? Não sei se foi bem ou mal vendido, temo, porém, que como o mercado está seja muito difícil encontrar outro de igual rendimento pelos 22,5M€ do valor da venda ao Fenerbahçe.

5. Serve de desculpa a oferta de salário que o Fenerbahçe lhe fez? Não tinha contrato com o Benfica? Agora são os jogadores, e não os interesses dos clubes que lhes pagam, a determinar os momentos de serem vendidos? Ficava insatisfeito? A birra duraria, no máximo, 15 dias.

6. O Benfica está carente de extremos, o Benfica precisa de mais estabilidade no plantel, não é fácil acertar nas contratações, custa-me a compreender a venda de Aktürkoglu. O futuro, só o futuro dirá se foi uma boa operação de mercado."

BF: Lukebakio e Gulliksen...

BF: Akturkoglu, Sudakov, Amoura, Florentino, Gouveia, Alvarez e Mudryk!

Zero: Mercado - Benfica atrás de extremo norueguês

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - FC Porto ou Sporting: alguém quer ficar já em primeiro?

Terceiro Anel: Bola ao Centro #147 - Mais um ano, mais uma voltinha!

Manteigas #7 - Arbitragem e Regulamento Eleitoral

Selim: Fernebahçe...

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica alerta que apenas os bilhetes vendidos diretamente pelo SL Benfica, e, neste caso concreto, pelas equipas visitantes para os setores que lhes estão destinados, são considerados válidos. Qualquer sócio ou adepto que adquira bilhetes através de canais não oficiais corre sério risco de não conseguir aceder ao Estádio da Luz.
Importa reforçar que a bilhética oficial para os jogos da Fase de Liga da UEFA Champions League ainda não se encontra disponível e, quando for aberta, estará acessível exclusivamente a Sócios e Adeptos registados que tenham efetuado inscrição até ao dia 28 de agosto.
O SL Benfica recorda ainda que a venda de acessos Red Pass fora da plataforma oficial (APP Benfica) é ilegal e passível de procedimento criminal. O Clube mantém uma vigilância ativa e continuará a denunciar às autoridades todas as plataformas e sites de venda ilegal de bilhetes, de cuja existência tenha ou venha a ter conhecimento, para instauração dos respetivos processos-crime.
Apelamos a todos os Sócios e Adeptos que adquiram os seus bilhetes exclusivamente através dos canais oficiais do Clube, site e App oficial, Lojas Benfica e Casas do Benfica com sistema de bilhética, assegurando assim a autenticidade dos mesmos e o acesso garantido ao Estádio da Luz."

O Treinador, um Senhor


"É tão aliciante, no papel e nas ideias, como traiçoeira, cheia de alçapões e de armadilhas, com curvas sinuosas e percursos plenos de nevoeiro.
A carreira de treinador, seja em que modalidade for, mas sobretudo no futebol de alto rendimento, aporta riscos e torna-se tanto mais compensadora quanto, aos fatores inatos de cada um dos profissionais, se aliarem elementos externos aleatórios, tantas vezes injustos, tantas vezes geradores de imagens pouco consistentes com a personalidade de cada profissional.
Mas é aliciante, sim. Transporta-nos para um mundo em que tudo se altera num segundo, na bola que bate na barra e não entra, no pontapé falhado ou na defesa pouco segura. Sendo hoje uma das profissões muito bem pagas no planeta futebol, representa uma conjugação de circunstâncias que, muitas vezes, fogem ao controlo dos profissionais da área.
Se é verdade que, nos dias de hoje, as equipas técnicas são multidisciplinares, compostas por gente de imensa qualidade em áreas tão distintas como a ciência do treino, a fisioterapia, a nutrição, a psicologia ou o mercado, dotando os chefes de equipa de todos os dados possíveis para a decisão final, em cada microciclo de treino, em cada movimento de contratação ou em cada momento de jogo, não é menos certo que é ao treinador principal que compete o risco, a responsabilidade máxima e as consequências mediatas e imediatas das suas tomadas de posição.
E o seu futuro, em cada cidade, clube ou projeto, está diretamente dependente do tipo de atitude e de postura das administrações com quem trabalha. Não é difícil concluir que, na Europa latina, o tempo e o momento são fatores muito distintos, na análise e na consistência, em relação ao modus operandi anglo-saxónico ou escandinavo.
Olhando para o exemplo das ligas inglesa e alemã, duas das mais (ou mesmo as mais…) competitivas e bem organizadas do mundo do futebol, o espaço e o tempo para os projetos e a respetiva implementação são respeitados e tidos pelas organizações como essenciais e parte integrante do potencial sucesso.
Não é possível construir uma equipa em dois, três ou quatro meses. O imediatismo resultadista das administrações latinas não se compagina com o sucesso estruturado e pensado dos emblemas do norte da Europa. São abordagens diferentes, que têm muito a ver com a idiossincrasia dos povos e com a demanda dos adeptos. A impaciência de um grego, turco ou português, não ajuda os dirigentes, mas também não é a melhor amiga dos técnicos.
Em Inglaterra, David Moyes esteve onze anos à frente do Everton, e Eddie Howe, antes do notável trabalho que está a desempenhar no Newcastle, passou igualmente onze anos no Bournemouth. Marco Silva, na quarta temporada ao serviço do Fulham, encontrou uma Administração disposta a tornar o projeto desportivo cada vez mais consistente, encontrando o equilíbrio exato no reforço das estruturas físicas de Craven Cottage, entre o mítico centenário da construção do estádio à beira do Tamisa, e a modernização possível com uma nova e confortável bancada central.
No Arsenal, Mikel Arteta tem, pé ante pé, projetado uma equipa em crescendo, com dois segundos lugares nas últimas temporadas e uma recorrente candidatura ao título. A paciente auréola do basco e o comportamento sólido da sua estrutura fazem dos gunners um dos mais bem sucedidos projetos desta década, quase benchmark para a concorrência.
Não fora a raiz latina (grega…) do proprietário do Nottingham Forest, que ferve em pouca água e tem uma matriz de comportamento dona disto tudo, e Nuno Espírito Santo estaria, no City Ground, com caminho aberto para fazer retornar, de modo consistente e permanente, os Garibaldi à luta por lugares de destaque no futebol inglês, como já sucedeu no final da década de setenta do século passado (duas vezes campeão europeu, o grande Forest desse tempo).
Por estes exemplos percebemos facilmente que o tempo é um fator essencial ao trabalho de um treinador, e que é justamente esse elemento que, tantas vezes, falha e faz desmoronar todas as expetativas em relação à contratação de um responsável técnico. O caso de Ruben Amorim é o paradigma de uma situação entre estas realidades: por um lado, é certo que o treinador português vem da primeira pré-temporada em que, efetivamente, pôde moldar e remodelar o grupo de jogadores à sua disposição, purgando o balneário e blindando-o, aspecto tão determinante para o sucesso e tantas vezes, por não cumprido, motivo de insucesso…
Mas Ruben tem muito mais em que pensar do que apenas em treinar. Até por força da estruturação dos clubes ingleses e da particularidade do seu funcionamento, o manager (como tanto gostava José Mourinho no United, no Chelsea ou no Tottenham), é um gestor de topo, com visão transversal sobre todos os aspetos da vida do clube e das equipas principal e de formação, e com palavra a dizer, opinião a dar e decisão a tomar em cada momento, em cada segmento, em cada elemento que contribua para o sucesso.
Aqui chegados, surge a pergunta: o que é, afinal, o sucesso, na vida de um treinador profissional de futebol? Serão apenas os resultados do fim de semana, os golos que se marcam e os que não se consentem? Ou será a implementação de uma ideia de jogo, de um sistema, a capacidade de adaptação e adequação às realidades de cada emblema e de cada país, aos seus sortilégios?
É preferível apostar no risco de uma pressão mediática forte e na necessidade de vitórias no imediato, ou na conjugação de fatores de todo o ecossistema ao seu serviço para projetar jogadores, criar empatias e demonstrar pensamento construtivo de médio e de longo prazo?
Vale a pena pensar nisto, colocar cada peça do puzzle no seu lugar. Analisar, enquadrar. E só depois criticar.

Cartão branco
Excecional o início de caminhada da seleção de Portugal no Euro Basket. Se, há alguns anos, nos dissessem que, no Basquetebol (como no Andebol…), o país mediria forças com as principais potências europeias e mundiais, não evitaríamos um sorriso terno. Agora, ainda que Neemias Queta ajude, há um trabalho profundo de construção de uma dinâmica de qualidade. Os resultados, normalmente, aparecem quando as bases são sólidas. É o que Mário Gomes e a sua equipa têm feito, tal como Paulo Jorge Pereira e a respetiva entourage potenciam os resultados do andebol. Portugal a trabalhar como deve ser."

Um clássico que chega na pior altura


"«É uma loucura que o mercado ainda esteja aberto quando já se está a jogar a Serie A. Há jogadores que na manhã dos jogos estão ao telefone com os empresários a tentarem sair, outros não querem vir treinar. O mercado devia fechar antes de começarem os jogos oficiais. Há meses e meses para os clubes resolverem as coisas, já devia estar tudo feito»
Vincenzo Italiano, treinador do Bolonha

O ótimo arranque de campeonato de Sporting e FC Porto — três vitórias para cada, 12-1 em golos para os leões, 9-0 para os dragões — abre o apetite para o clássico de hoje. Mas não acho que ele chegue na melhor altura, pelo contrário.
Entre jogadores que querem sair mas vão ficar, jogadores que até pensariam em ficar mas vão sair, jogadores que hão de chegar e outros que chegaram mas ainda não estão prontos para jogar, ou pelo menos para serem titulares, as equipas que veremos em campo este sábado poderão ser bem diferentes daquelas que estarão a jogar daqui a um mês.
É certo que a Liga não costuma decidir-se em jogos grandes, pelo menos em jogos grandes à quarta jornada, mas o Sporting-FC Porto de hoje vai ter peso enorme na definição das candidaturas ao título de leão e dragão. E que isso aconteça com equipas a meio gás faz pouco sentido, para mim.
Vincenzo Italiano, treinador do Bolonha, foi duríssimo no fim de semana passado a falar das datas do fecho do mercado, depois do erro de Lucumi (doido para rumar ao Sunderland) que deu a Wesley, e à Roma, o único golo na primeira jornada da Serie A.
Mas as tentativas de antecipar o fecho do mercado, para antes do arranque das competições, nunca correram bem. Em 2019, a Premier League fê-lo, de forma unilateral (para 8 de agosto). Depois do fecho, os clubes passaram três semanas e meia em pânico, com jogadores assediados, porque os outros mercados estavam abertos, e sem possibilidade de contratarem substitutos caso os deixassem sair.
Não mais repetiram a brincadeira. Para acontecer, têm de juntar-se todos os principais campeonatos."

Sporting-FC Porto: cheira a napalm


"Espetáculo promete competitividade e isso deve-se a Farioli: foi o FC Porto que se aproximou do Sporting e não o contrário que sucedeu. Duelo vale liderança isolada, falta saber resultado e como se vai desenrolar o pós-jogo

O Sporting recebe o FC Porto num duelo que não decide nada a não ser... quem é o líder da Liga. Digamos o óbvio, o jogo é importante. A esta distância do final nunca será decisivo a não ser para se estabelecer já alguma vantagem em confronto direto: e como essa ideia foi importante na época passada, naquelas últimas jornadas em que um golo do Arouca inverteu a liderança, um golo de Quaresma manteve-a e permitiu ao Sporting jogar na Luz como jogou: com a ideia de que o empate era seu e o título também em caso disso.
Estamos na madrugada do campeonato, não sabemos como mercado ainda pode mexer com os plantéis, nem se vai chover em novembro. Ainda que isso seja bastante provável. O que sabemos é que as duas equipas têm apresentado futebol de bom nível, venceram os seus jogos, o FC Porto é uma das três equipas que não sofreram qualquer golo ainda (as outras: Famalicão e Benfica) e o Sporting tem o melhor ataque do campeonato.
No fundo, o espetáculo promete competitividade e pelo que leões e dragões têm apresentado talvez até beleza estética. O mérito para isto, digo-o eu, tem sido de Farioli, na medida em que o italiano, a par com a direção portista, tem conseguido inverter o rumo que levou o azul e branco do Porto para um patamar irreconhecível, como foi o da época passada.
Isto porque do outro lado o Sporting mantém-se firme, tem mostrado que pode sobreviver sem Gyokeres, num trabalho de continuidade de Rui Borges com o grupo, apesar da mudança tática que alguns temiam, mas que, até ver, tem o mesmo resultado que a anterior. Assim, foi o FC Porto que se aproximou do Sporting e não o contrário que sucedeu.
É por isso, e pelo resultado do Gil Vicente-Moreirense, que o clássico de Alvalade vale a liderança isolada da Liga. Treinadores experientes sabem que todos os fatores contam nestes jogos e que a vantagem no final de um sábado em agosto pode ser o passo para uma vantagem no final de maio, mês de festa de campeão.
O FC Porto de Jorge Costa sabia muito bem como disputar estes duelos, como influenciar todos os momentos e foi isso mesmo que o italiano fez da sala de imprensa, ao lembrar as expulsões dos adversários do Sporting. Faz bem Farioli em analisar como jogar em inferioridade numérica, mas aquela declaração trazia agarrada a ela o cheiro a napalm que tantas vezes atinge o futebol português. Esperemos que seja apenas isso, cheiro, e que a mistura explosiva não se conclua e rebente, para que simplesmente se fale sobre se o FC Porto está ao nível competitivo do Sporting, se já o consegue superar, ou ainda está curto para o bicampeão."

Sporting-FC Porto: o primeiro teste a duas formas distintas de jogar


"O primeiro grande clássico da época chega cedo, mas nem por isso perde intensidade ou simbolismo. Sporting CP e FC Porto apresentam-se em Alvalade com pleno de vitórias, nove pontos em três jornadas, num déjà-vu perfeito em relação à época passada. Também então, à quarta jornada, as duas equipas se encontraram coladas na liderança. Esta repetição de calendário dá ao jogo um carácter quase ritual, como se fosse uma prova de fogo anual que mede forças, fraquezas, ambições e estados de espírito logo no arranque da temporada.

Este Sporting-FC Porto não é um mero clássico de calendário. É um embate de estilos, de ambições e de mentalidades. Duas equipas que têm superado expectativas no brilhantismo com que os seus jogadores se têm apresentado dentro das quatro linhas. No lado verde e branco, uma equipa com um ataque fulgurante - doze golos marcados em três jogos - que se apoia no coletivo e num ambiente de estádio capaz de incendiar qualquer momento. Do lado azul e branco, uma formação que ainda não sofreu qualquer golo, sustentada numa estrutura defensiva de ferro, numa convicção inabalável e na capacidade de sufocar o adversário até este perder clareza no seu jogo.
Herdeiro de princípios de treinadores como Roberto De Zerbi, Farioli aposta numa ocupação racional dos espaços, numa construção pensada e numa pressão agressiva, mas coordenada. A sua maior virtude talvez resida na inteligência situacional: lê o jogo com clareza, ajustando blocos e posicionamentos em função do adversário e das exigências de cada momento. O FC Porto de Francesco Farioli representa um salto qualitativo em relação à equipa da época anterior, orientada por Anselmi. Hoje vemos um conjunto mais cerebral, mas também mais intenso, com processos claros e uma identidade bem definida. O 4-3-3 surge como sistema de referência, mas nunca de forma rígida: a estrutura é constantemente animada por rotações dinâmicas. O médio defensivo recua para auxiliar a saída de bola, enquanto os interiores alternam entre apoio e atração, assegurando uma circulação fluida e a exploração consciente dos espaços.
Farioli privilegia a construção desde trás, envolvendo centrais e guarda-redes, e não hesita em atrair a pressão adversária para depois explorar os espaços deixados livres mais à frente. Essa flexibilidade permite ao FC Porto jogar tanto em apoio curto, com paciência, como variar rapidamente para passes longos sempre que a pressão rival bloqueia a construção curta. No momento ofensivo, o treinador valoriza o envolvimento coletivo: normalmente, consegue colocar cinco jogadores no último terço, criando densidade suficiente para gerar desequilíbrios, seja por dentro ou pelas alas. Quando a pressão se torna sufocante, a equipa recorre ao passe longo estratégico, atraindo o adversário e libertando espaço para explorar nas costas da defesa.
Defensivamente, o Porto mostra-se camaleónico: pressiona alto quando sente que pode recuperar de imediato, mas sabe resguardar-se em bloco médio ou baixo, mantendo os sectores compactos. Na dinâmica ofensiva, os laterais surgem muitas vezes por dentro, oferecendo apoios interiores, enquanto os extremos dão largura e alongam o campo, abrindo corredores de progressão. Contudo, o Porto terá de lidar com uma ausência de peso: Pepê. Mas nem tudo são más notícias… Samu Aghehowa recuperou e está apto para jogar. Resta saber se a sua condição física permite recuperar o seu lugar no 11 dos Dragões. O jovem avançado internacional espanhol, de apenas 21 anos, afirma-se como um dos protagonistas da equipa: alto, rápido e forte, combina potência, mobilidade e técnica, sendo letal tanto no jogo aéreo como na finalização. Se não integrar o 11 inicial, a sua ausência altera a dinâmica ofensiva do Porto, uma vez que não há um substituto de perfil semelhante. No seu lugar, Luuk de Jong será a referência ofensiva. O neerlandês, de 34 anos, representa experiência e maturidade, trazendo uma longa carreira recheada de títulos. É um clássico target man: usa a altura e a força para dominar no ar e segurar a bola, permitindo que os colegas se juntem ao ataque. Não tem a velocidade de Samu, mas compensa com leitura de jogo, inteligência posicional e eficácia na finalização. Além disso, é um líder dentro de campo e uma referência para os mais jovens.
Do outro lado, Rui Borges chega ao clássico com um Sporting em afirmação. O novo treinador percebeu que os sistemas são apenas um ponto de partida e que o essencial está nas dinâmicas e na confiança dos jogadores. No Sporting, a equipa joga em 4-2-3-1, permitindo um equilíbrio entre construção e verticalidade. O futebol apresentado é de ataque forte, rápido e vertical, mas alicerçado no coletivo. Rui Borges não procura a perfeição posicional: procura criar superioridade em zonas-chave, seja através de ajustes no meio-campo, seja explorando a largura dos alas. O seu discurso simples, direto e objetivo tem passado confiança ao grupo, reforçando uma mentalidade competitiva que já se viu em jogos recentes. E este ano conta com uma profundidade que antes não tinha: no banco, jogadores como Quenda e Kochorashvili que podem acrescentar qualidade decisiva nos momentos certos.
O duelo promete ser decidido na capacidade de cada equipa impor a sua dinâmica: de um lado, o cariz ofensivo e vertical dos leões; do outro, a compostura tática e a solidez dos dragões. Quem conseguir romper o plano contrário, quebrar a confiança e ditar o ritmo, poderá não só conquistar três pontos, mas também condicionar a narrativa de toda a temporada.
O fator casa favorece o Sporting, que em Alvalade se agiganta perante os seus adeptos, sobretudo nos momentos de maior pressão. Mas o FC Porto tem a marca da persistência no seu ADN: não desiste, mesmo quando parece encostado às cordas. Essa mentalidade competitiva, tantas vezes decisiva em clássicos, não pode ser descartada.
Este sábado, não se joga apenas um clássico. Joga-se um teste de identidade, um confronto que pode anunciar o rumo de uma época inteira. Em campo estarão duas formas distintas de interpretar o jogo - ataque contra defesa, fogo contra aço. No fim, quem sair vencedor terá dado muito mais do que um passo na tabela: terá reclamado o estatuto de protagonista maior do futebol português neste início de temporada 2025/26."

Para sempre...

Valdano...

Um dos nossos...

Duas jornadas à porta fechada


"No Brasil, repetem-se as cenas terríveis nas bancadas dos estádios, de gritos homofóbicos e racistas a brigas entre adeptos, de cadeiras arremessadas para o relvado a adeptos com pistolas à cintura. Qualquer dia, as autoridades civis e desportivas decretam jogos, ou mesmo jornadas, à porta fechada.
Uma claque organizada, por exemplo, cantou em coro 'LGBT não pode bater penálti', para nítido constrangimento do cobrador em causa.
Adeptos junto à linha lateral chamaram um jogador de 'x-tudo', que significa, nos cardápios brasileiros, um hambúrguer com todos os ingredientes e, na gíria local, alguém gordo demais.
Ofensas raciais ou relacionadas à proveniência do jogador, seja de um bairro mais pobre da cidade ou de uma região mais vulnerável do país, são registados às centenas.
Os árbitros são chamados de pedófilos, de tarados, de pervertidos e de outros insultos irreproduzíveis.
A polícia já teve de intervir em 46 ocasiões, apenas em agosto, por ameaças de morte entre adeptos. Um, a jogar em casa, desfilou no setor dos visitantes com a arma à cintura. Outros, detonaram uma bomba que causou ferimentos ligeiros em espectadores. Uma mulher alcoolizada caiu da bancada, ferindo-se a ela e a mais adeptos. Apanha bolas e auxiliares são alvo constante do lançamento de líquidos. Um jogo foi até interrompido após um monte de ténis velhos ter sido atirado para o relvado.
Qualquer dia, como foi escrito no início do texto, as autoridades civis e desportivas decretam jogos, ou mesmo jornadas, à porta fechada.
Pois esse dia chegou: por decisão do tribunal de justiça, a federação decidiu fechar os portões em duas jornadas.
Os estádios do Brasileirão vão estar, então, vazios? Não, os casos acima não foram registados nos muito policiados jogos da Série A. Nem nos menos vigiados encontros das séries B, C, D ou dos estaduais disputados nos rincões mais recônditos do imenso Brasil.
O caso é, futebolisticamente falando, menos mediático — mas, socialmente falando, mais grave ainda: o campeonato punido com duas jornadas à porta fechada por gritos homofóbicos, racistas e preconceituosos, em cujos estádios circulam adeptos armados com pistolas e bombas a ameaçarem-se uns aos outros em bancadas de onde chovem objetos que atingem os jogadores e outros protagonistas é o Paulistão de… sub-12.
«Registámos episódios inaceitáveis de conduta de adultos nos jogos dos atletas das categorias mais jovens, em vez de respeito e alegria nas bancadas, vimos maus exemplos», disse Mauro Silva, campeão do mundo pelo Brasil em 1994 e espanhol pelo Deportivo em 2000, hoje vice da federação paulista, para justificar a suspensão."

Terceiro Anel: DRS #21 - IT'S CADILLAC TIME & NETHERLANDS GP!!

sábado, 30 de agosto de 2025

Obrigado...

Calendário...



Aqui está o calendário da Champions, encaixado com os restantes compromissos, com as potenciais datas dos jogos.
No primeiro bloco, com o jogo adiado com o Rio Ave na Luz, vamos ter que fazer três jogos da Liga em muito poucos dias (7 dias!!!). E vamos terminar esta sequência com uma dupla jornada perigosa: Corruptos e Chelsea!
No segundo bloco, após as Seleções, é relativamente tranquilo, porque vamos fazer na Champions, uma sequência Terça/Quarta, com a partida da Taça da Liga, com o Tondela, no meio, a não atrapalhar... o jogo em Guimarães tradicionalmente é complicado, mas esta época, parece que o Vitória está mais fraco!
No terceiro bloco, vamos esperar por um Sorteio da Taça de Portugal, não muito complicado (com a 'sorte' que costumamos ter, não é garantido!). Vamos ter uma sequência potencialmente complicada logisticamente: Amesterdão/Choupana, nevoeiro?!!! E depois, outra sequência Sporting/Nápoles! Os Lagartos, terão Benfica/Munique! Como é óbvio vão apostar tudo na Luz, e rodar em Munique... o Benfica não poderá fazer o mesmo com o Nápoles na Luz, pois será um dos jogos-chave para a qualificação!
Cuidado com o Braga-Benfica encaixado entre o Natal e a Passagem de Ano...
No último bloco, tudo vai depender da Final Four da Taça da Liga: complicado caso o Benfica dispute a Final da Taça da Liga, pois na semana seguinte, temos jogo em Turim à Terça... As últimas duas jornadas, Juventus, Madrid, deverão ser decisivas para a qualificação, continuar a carregar no calendário em Janeiro, é um absurdo!


12/13 Setembro (Sexta/Sábado) - Benfica - Santa Clara - Liga
16 Setembro (Terça) - Benfica - Qarabag - Champions
20 Setembro (Sábado) - AFS - Benfica - Liga
23 Setembro (Terça) - Benfica - Rio Ave - Liga
26/27 Setembro (Sexta/Sábado) - Benfica - Gil Vicente - Liga
30 Setembro (Terça) - Chelsea - Benfica - Champions
5 Outubro (Domingo) - Corruptos - Benfica - Liga
Seleções
17/18 Outubro (Sexta/Sábado) - Taça de Portugal
21 Outubro (Terça) - Newcastle - Benfica - Champions
25 Outubro (Sábado) - Benfica - Arouca - Liga
29 - Outubro (Quarta) - Benfica - Tondela - Taça da Liga
1 Novembro (Sábado) - Guimarães - Benfica - Liga
5 Novembro (Quarta) - Benfica - Leverkusen - Champions
9 Novembro (Domingo) - Benfica - Casa Pia (Liga)
Seleções
20/21 Novembro (Quinta/Sexta) - Taça de Portugal
25 Novembro (Terça) - Ajax - Benfica - Champions
30 Novembro (Sábado) - Nacional - Benfica - Liga
5 Dezembro (Sexta) - Benfica - Sporting - Liga
10 Dezembro (Quarta) - Benfica - Nápoles - Champions
14/15 Dezembro (Domingo/Segunda) - Moreirense - Benfica - Liga
20 Dezembro (Sábado) - Benfica - Famalicão - Liga
Natal
28 Dezembro (Domingo) - Braga - Benfica - Liga
3 Janeiro (Sábado) - Benfica - Estoril - Liga
Taça da Liga
16 Janeiro (Sexta) - Rio Ave - Benfica - Liga
21 Janeiro (Terça) - Juventus - Benfica - Champions
24 Janeiro (Sábado) - Benfica - Estrela - Liga
28 Janeiro (Quarta) - Benfica - Real Madrid - Champions
2 Fevereiro (Segunda) - Tondela - Benfica - Liga
...

Bastidores: Fenerbahçe...

60 anos depois...

Futuro próximo...


"O mercado ainda não fechou, portanto não sabemos o que ainda está para vir, no entanto há algo que me está a chamar a atenção…
Kokcu - Empréstimo com opção de compra obrigatória de 25 milhões + 5 milhões em objetivos;
Florentino - Empréstimo com opção de compra obrigatória de 24 milhões + 2 milhões no imediato;
Tiago Gouveia - Empréstimo com opção de compra obrigatória de 8 milhões;
Rafael Luís - empréstimo com opção de compra de 7,5 milhões;
O que isto começa a mostrar…que em 26/27 teremos assegurados uns milhões interessantes no mercado de Verão e sem fazermos nenhuma venda no plantel que aí se apresentar, isso dará um desafogo financeiro que irá permitir não ficar pressionado para fazer grandes vendas para equilibrar as contas…
Será um potencial legado de Rui Costa ao seu sucessor…ou para o seu novo mandato à frente do clube."

Inveja?!

BI: Fórum - Os adversários na Champions e reforços 🦅

Bigode - Bem-vindo Sudakov | O 10 que faltava ao Benfica?

Bigode - Benfica na Champions | Sorteio, Sonhos e Pesadelos

O Benfica Somos Nós - S05E08 - Fenerbahçe...

Mata Mata - 🔥 AQUECEU! Benfica na Champions, sorteios definidos e olhos postos no super clássico!

5 Minutos: Live - Sudakov...

78: Os Panenka - S07E05 - "Mourinho Levou Banho de Bola de Lage."

Paixão e negócio


"Benfica merece candidatos que mostrem a grandeza de um clube que não é apenas desporto, mas também identidade, comunidade e memória.

O Benfica está oficialmente na UEFA Champions League. A vitória sobre o Fenerbahçe fecha o primeiro capítulo da época. E fecha-o com sucesso.
Esta não é uma época como as outras. O Mundial de Clubes baralhou calendários, misturou finais e inícios de temporada, obrigou a uma preparação diferente, mais exigente, mais intensa. Os jogadores tiveram de acelerar processos, a equipa técnica foi obrigada a redesenhar métodos e os adeptos também sentiram que o tempo passou mais depressa. Chegados aqui, o Benfica soma já sete jogos oficiais, seis vitórias, zero golos sofridos. Uma Supertaça erguida diante do Sporting. Uma qualificação conquistada diante do Nice e do Fenerbahçe. Um arranque firme, sem deslizes, que devolve confiança.
Estar na fase de liga da Champions é mais do que cumprir calendário. É prestígio, é identidade, é pertença. É o lugar onde o Benfica tem de estar, porque faz parte da sua história e da sua dimensão. Mas é também receita, sustentabilidade, futuro. É a síntese perfeita do que o futebol é hoje: emoção e racionalidade, alma e estrutura, paixão e negócio. É essa dualidade que quem lidera, ou quem ambiciona vir a liderar o Benfica, não pode nunca perder de vista.
É também por isso que, quando se fala do futuro, importa separar o essencial do acessório. O Benfica não precisa de catálogos de promessas nem de listas improvisadas de nomes que soam bem no papel mas que pouco dizem sobre a realidade. Precisa de consistência, de projetos claros, de uma ideia de clube que resista ao tempo. Não precisa de fugas para a comunicação social com possíveis treinadores apresentados à boa moda de quem, para sobremesa, pede fruta da época. Não precisa de discursos que soam mais a acerto de contas com o passado do que a projeto de futuro. O Benfica não se alimenta de caricaturas, alimenta-se de substância.
O futebol, afinal, é este choque permanente entre paixão e negócio. Vive do que o sustenta e do que o pode corroer. A paixão é a raiz. O negócio é o tronco. Sem raiz não há árvore. Sem tronco a raiz não se ergue. O risco está sempre aí: o tronco crescer mais depressa do que a raiz consegue alimentar. É neste equilíbrio, tantas vezes frágil, que se decide o futuro de um clube.
A paixão é o que nos leva ao estádio ao domingo, faça chuva ou faça sol. É o que nos faz ligar a televisão ao sábado à noite. É o que nos faz sofrer por um lance, discutir uma substituição, repetir um jogo que já conhecemos de cor. Essa paixão não se compra nem se fabrica. É herdada. Vem da voz do pai, do abraço do avô, da camisola guardada como relíquia. É intocável e é, no fundo, a energia que mantém viva a alma do clube.
Mas o futebol não vive apenas dessa chama. Vive também do negócio que entrou de vez e não tem como sair. Os salários milionários, os contratos televisivos, os patrocinadores, os fundos de investimento. Tudo isso faz parte e tudo isso é o que permite que o espetáculo seja global. O problema não está na existência do negócio. Está em esquecer que o negócio só faz sentido porque existe paixão a sustentá-lo. Sempre que se esquece esta ordem, corre-se o risco de matar aquilo que se quer proteger.
No Benfica, essa tensão é diária. O sócio paga a sua quota e sente que o clube é dele. E tem razão em sentir isso. Quer ser ouvido, quer ver a sua voz respeitada. Do outro lado está a engrenagem que não pára, que exige receitas, contratos, números, resultados. Liderar é caminhar por esse estreito caminho sem cair para nenhum dos lados. Quando se privilegia em demasia a emoção, fala-se em amadorismo. Quando se privilegia em excesso a gestão, acusa-se de falta de alma. A virtude está no equilíbrio, e é nesse equilíbrio que se constrói a verdadeira liderança.
E é precisamente isso que se espera ver até às eleições. Que os candidatos saibam apresentar propostas que conciliem alma e negócio, emoção e racionalidade. Que tragam futuro, e não apenas passado. Porque, até agora, o que se ouviu fica muito aquém da ambição necessária para defrontar quem está no poder.
O percurso de quem lidera o Benfica não foi perfeito. Nem todos os resultados foram alcançados. Ficaram títulos por conquistar e há decisões que se podem discutir com legitimidade. Mas a verdade é que, mesmo com falhas, esse caminho tem mostrado mais solidez do que aquilo que os benfiquistas têm escutado nos últimos tempos. E convém nunca esquecer que o sócio sabe distinguir entre quem apresenta um caminho e quem aparece apenas com slogans fáceis, com nomes lançados à la carte, com frases mais voltadas para o passado do que para o futuro.
A responsabilidade é imensa. Liderar o Benfica não é estar na montra. É estar na raiz do que faz o clube resistir e no tronco que o faz crescer. É proteger a chama da paixão e, ao mesmo tempo, alimentar o motor do negócio. É saber que o Benfica não se mede apenas em relatórios ou em resultados desportivos de um ano, mas na continuidade de um projeto que resiste às ondas curtas e se afirma no tempo. É ter visão de longo prazo sem perder o rigor do imediato. É unir a alma e a razão no mesmo gesto.
Escrevo estas palavras apenas com a vontade de ver uma campanha eleitoral que engrandeça e enobreça o Benfica. Com projetos claros e caminhos distintos. Que não continue a centrar este momento importante da vida do clube em Proença, Conceição ou Amorim. O Benfica merece mais do que isso. Merece uma discussão elevada, com substância e com visão. Merece candidatos que mostrem a grandeza de um clube que não é apenas desporto, mas também identidade, comunidade e memória.
E é isso que os benfiquistas esperam. Mais do que listas de nomes, querem ideias. Mais do que ajustes de contas, querem futuro. Mais do que promessas, querem consistência. A Luz pode ser palco de glória, mas também é tribunal de exigência. Ali não se perdoa vazio de propostas, ali não se perdoa falta de visão. Quem quiser liderar tem de ter essa consciência."

Sorteio da Champions: ninguém se ficou a rir


"Não será nada fácil a Sporting e Benfica conseguirem fazer 10 a 12 pontos com este sorteio. Mas até os tubarões se podem queixar. Esta é a beleza da nova versão da Champions

A nova versão da UEFA Champions League tem o mérito de causar mais dúvidas que certezas, um valor que enriquece qualquer competição. A edição da temporada passada foi um upgrade, consensualmente considerada um sucesso, não só pela última imagem que ficou (meias-finais e final, apesar de desnivelada), mas também pelas primeiras, porque desde cedo as equipas participantes perceberam que todos os jogos, sem exceção, contam.
É bom recordar que o PSG, campeão em título, esteve perto de nem sequer passar a fase de liga e o candidato Manchester City esteve na iminência de ser eliminado. Na última jornada, quase tudo estava em aberto, de cima a baixo da classificação, inclusive para os dois participantes portugueses, Benfica e Sporting, cujo bilhete para as rondas a eliminar foi imprimido perto do apito final.
Passado um ano, treinadores e jogadores estão mais cientes da dificuldade que é jogar nesta competição e agora já saberão que serão precisos pelo menos 10 a 12 pontos para não ficarem pelo caminho. Analisando o sorteio, não há razões para pessimismo nem otimismo. O (elevado) grau de dificuldade é muito semelhante, com essa coincidência de, tal como em 2024/25, ambos defrontarem as mesmas duas equipas italianas.
Teoricamente, o Sporting tem de aspirar a fazer sete a nove pontos nas receções a Club Brugge, Marselha e Kairat (PSG é o outro visitante), estando obrigado a fazer pelo menos dois a quatro pontos nos estádios de Bayern, Juventus, Nápoles e Athletic Bilbao. Difícil, mas não impossível.
No caso das águias, a missão também é espinhosa, talvez ainda mais nos jogos em casa comparativamente ao rival: fazer sete a nove pontos frente a Real Madrid, Leverkusen, Nápoles e Qarabag e uma margem confortável (não menos que três pontos) nas deslocações aos terrenos do Chelsea, Juventus, Ajax e Newcastle. Nada que não tenha sido feito no passado.
Valha a verdade que não é só em Portugal que se franzem os sobrolhos. Uma das características deste sorteio é pôr todos os clubes em sofrimento antecipado. Os calendários afiguram-se difíceis para todos, porque até os tubarões sabem que terão pela frente não um adversário forte, mas dois, três,quatro. Veja-se o caso do Real Madrid, obrigado a defrontar Man. City e Liverpool ou o Inter que terá de jogar contra Liverpool, Arsenal, Dortmund e Atl. Madrid. Aos nossos representantes resta, portanto, ir com tudo."

O grande fosso


"O título, roubado a uma aventura de Asterix da minha infância, vem a propósito da diferença de qualidade que se acentua, a cada dia de mercado, entre os emblemas mais ricos e os demais concorrentes à principal Liga portuguesa.
Cresce esse fosso, é mesmo essa a palavra, com os grandes a rondarem, cada um deles, os 100 milhões de investimento, e o Braga a investir o que só costumavam gastar os grandes tradicionais. Dantes, por 20 milhões, Benfica, Porto ou Sporting vendiam, agora compram.
Algumas motivações para este reforço de risco são óbvias e as de sempre, da natural vontade de vencer à perceção de que estar nas provas da UEFA tornou-se imprescindível. As outras são razões de contexto, mas não menos relevantes: o Benfica tem eleições à vista e precisa de chegar competitivo (mesmo liderante) ao final de outubro; o FC Porto vive o seu “ano zero+1” e os adeptos não perdoarão a Villas-Boas nova travessia de deserto; o Sporting conhece a realidade dos rivais, pelo que um tricampeonato não só os fragilizará mais ainda como reforçará a ideia de uma hegemonia leonina há poucos anos impensável.
Indiscutível é que os três grandes estão a completar plantéis fortíssimos e com soluções para todas as variantes. O Sporting reforçou as laterais como precisava (com Vagiannidis e Mangas), o meio-campo com mais uma alternativa fiável (Kochorashvili) e o ataque com dois craques (Luis Suarez e Ioannidis), a que pode acrescentar ainda Jota Silva.
O Benfica juntou Dedic (uma excelente compra!) e Obrador à defesa, fez apostas firmes em Barrenechea, Ríos e Sudakov para o meio-campo e no ataque garantiu Ivanovic, a quem acrescentará mais um extremo de topo (com Akturkoglu na porta de saída).
O FC Porto tem, com precisava, um novo centro da defesa (com Kiwior a juntar-se a Bednarek), melhorou muito a qualidade do meio-campo (Gabri Veiga, Froholdt, Rosario), com espaço para mais um elemento (sobretudo se Mora sair), e acrescentou perfis que não tinha (De Jong e Borja Sainz) a um ataque que também deve receber mais um extremo.
E até o Braga, o quarto grande, somou à qualidade anterior (sem deixar sair Roger e “recuperando” Zalazar”), gente como Pau Victor, Dorgeles, Lelo, Moscardo, agora também Grillitsch. Não me lembro de tanto reforço de qualidade e tão generalizado. Isto resultará, à partida, em três dimensões na Liga que agora saiu do adro: a dos grandes, a dos outros quase todos… e a do Braga pelo meio.
E assim, com o mercado ainda a borbulhar, chegamos a um primeiro clássico de expectativa enorme. Em Alvalade, teremos duas equipas melhores do que parecia possível no início de agosto. O Sporting está mais coletivo e o Porto já mostra coletivo. O Sporting está goleador, o Porto também. O Sporting sobrevive à perda de Gyokeres, o Porto vive sem o embalo de Mora. O Sporting tem os adeptos entusiasmados, o Porto idem.
Claramente Francesco Farioli não precisou de segunda oportunidade para uma boa primeira impressão, mas Rui Borges está a aproveitar a segunda oportunidade para melhorar a primeira impressão. Os leões estão mais associativos e com mais variedade de jogo – a inclusão de Luis Suárez favorece-o e a recuperação do melhor Pote é crucial – enquanto o Porto desenvolve ainda o seu jogar em ataque posicional, mas impressiona já pela forma como impede que os adversários joguem.
Vai ser fogo contra fogo, parece-me. E, se se confirmar, vai ser bonito de ver."

SportTV: Mercados - Está fechado o mercado do SL Benfica?

Zero: Mercado - Depois de Sudakov, o Benfica prepara nova chegada

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Mourinho «out»: ainda é o «Special One»?

Observador: E o Campeão é... - Sai Akturkoglu, entra... Mourinho?

Observador: Três Toques - Casillas está velho aos 44 anos?

Tuga Fut: Prognósticos...

SportTV: Primeira Mão - Sorteio das competições Europeias e o Primeiro clássico da época 🔥

SIC: Noronha Lopes...

Adversários conhecidos


"Está definido o conjunto de adversários do Benfica na fase de liga da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Princípio de acordo
A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa que alcançou um princípio de acordo com o Fenerbahçe, da Turquia, para a transferência a título definitivo do jogador Aktürkoğlu.

2. Sorteio realizado
Real Madrid, Chelsea, Bayer Leverkusen, Juventus, Nápoles, Ajax, Qarabag e Newcastle estão no percurso europeu do Benfica em 2025/26.
Mário Branco, diretor-geral para o futebol profissional do Benfica, considera que "a Liga dos Campeões é a competição onde o SL Benfica tem de estar, pela sua dimensão, pela sua história e pelo seu prestígio internacional". "Há grandes jogos em perspetiva. O primeiro objetivo na Liga dos Campeões, para um clube como o SL Benfica, independentemente dos adversários, é a qualificação para a fase a eliminar", afirma.

3. Raio-X
Conheça em detalhe os próximos adversários do Benfica na Liga dos Campeões.

4. Subida no ranking
Com o apuramento para a fase de liga da Liga dos Campeões, o Benfica ascendeu à 10.ª posição do ranking europeu de clubes a 5 anos.

5. Chamada internacional
António Silva está convocado pela seleção nacional portuguesa, Gonçalo Oliveira pelos Sub-21 portugueses, Obrador pelos Sub-21 espanhóis, Diogo Ferreira pelos Sub-19 portugueses e Joshua Wynder pelos Sub-20 norte-americanos. Tomás Cruz, da equipa B do Benfica, integra a convocatória da seleção nacional luxemburguesa.

6. Agenda desportiva
Hoje, às 19h00, há jogo dos Sub-19 do Benfica frente ao Belenenses no Benfica Campus. Amanhã, às 18h00, entra em ação a equipa B, também no Benfica Campus, ante o Portimonense.
A equipa feminina de andebol inicia o Campeonato Nacional com dois jogos forasteiros. No sábado, às 15h00, visita o Madeira SAD, e, no domingo, às 12h00, o CS Madeira.

7. Reforços
A futebolista Salomé Prat e a basquetebolista Fatumata Baldé vão passar a representar o Benfica.

8. Recorde nacional
Fatoumata Diallo estabeleceu novo melhor tempo nos 400 metros barreiras.

9. Casas Benfica Alcácer do Sal e Fundão
Representantes destas embaixadas do benfiquismo estiveram na Luz para assistir ao embate com o Fenerbahçe."

TNT: Melhor Futebol do Mundo...

TNT: De Placa - Champions...

Duarte: Fenerbahçe...

Que raio fizeste a Mourinho, Zé?


"Do 'puto amo' a um homem triste e só. O 'Special One' perdeu-se pelo caminho e é cada vez mais difícil de recuperar. Por ser Mourinho e Mourinho ser quem é, a esperança não pode morrer

Vinte anos passaram. Mais até. Lembro-me de responder muito sério ao John, colega do Guardian que apanhei em reportagem durante o Euro-2004 (e com quem perdi o contacto, anos depois), e sem pestanejar uma única vez: vai por mim, mate, ele vai abanar o vosso mundo! Não sei se dias antes ou depois, fiquei frente a frente com Arsène Wenger, nas escadas de acesso à bancada de imprensa do Municipal de Coimbra. Jogava a França (com a Suíça, fui confirmar) e monsieur ia destilar sabedoria aos microfones da televisão gaulesa. Ali, em pleno verão, sem ter blusões ou anoraks com zip para puxar e com a vantagem do higher ground por um ou dois degraus, depois da espantosa época dos Invencíveis, o homem que revolucionou o futebol inglês limitou-se a encolher os ombros e a dizer «Vamos ver! Vamos ver!»
A pergunta foi a mesma: «Agora, com Mourinho, como vai ser?» Para Wenger não foi bom, já para o John, que tenho a vaga ideia de torcer pelo Chelsea — perdoa-me se estiver errado, rapaz, mas a idade não perdoa, como também deves saber —, foi extraordinário. Cinquenta anos de seca tinham terminado aí. E não ficou pedra sobre pedra na Premier League.
Para mim, durante muito tempo, foi intocável. Mágico. Transformava carvão em ouro. Diego Milito tornou-se melhor do que Batistuta. Walter Samuel parecia o novo Passarella. Zanetti correria dois campos se necessário, mesmo que fosse perseguido por Cafu. Sneijder encontrava mais espaço do que Michael Laudrup. Ou, hoje, De Bruyne. E Balotelli ainda não acreditava que certas coisas só lhe aconteciam a ele. Ninguém como Mourinho acrescentava camadas de qualidade aos jogadores só com palavras. E com isso ganhou tudo o que importava.
Não vou repetir o que já escrevi tantas vezes. A minha opinião não mudou. Quem mudou foi ele. Esse treinador, esse líder já não existe. Será que vieram os extraterrestres, levaram o original e deixaram um autómata? Não sei, não faço ideia. Zé, que raio tu fizeste a Mourinho?
Aqui há dias escreveu-se que o Nottingham o poderia escolher para o lugar de Nuno. Não acho que este mereça ser despedido, porém dei comigo a pensar: treinar o clube de Brian Clough, football bloody hell, que maravilhoso destino! Pagaria para ver. Aliás, não pagamos todos? E depois fecham um dos canais para nos extorquirem mais dinheiro. Ah, já divago!
O inglês também tinha o seu Rui Faria (algo que o português já não tem). Chamava-se Peter Taylor. Era braço direito, conselheiro e tantas coisas mais. O perfil ponderado e analítico do antigo guarda-redes complementava o permanente estado febril de Brian, um avançado que acabara a carreira de forma prematura e seu antigo colega de balneário no Middlesbrough. Enquanto o boss motivava, criticava ou elogiava os jogadores, e usava também os media em seu proveito, distribuindo mensagens para dentro e para fora, o outro, na sombra, ultrapassava o papel clássico do contraponto emocional. Era um ótimo detetor de talento e responsável pelos treinos.
Clough, esse, era um Mourinho antecipado. Atirava tiradas inesquecíveis, carregadas de arrogância. «Se tenho uma divergência com um jogador, discutimos durante 20 minutos e, depois, concluímos ambos que eu tinha razão», disse uma vez. Noutra, foi mais longe: «Não direi que fui o melhor treinador de todos, mas estava seguramente no top-1.» E conseguia sempre provocar um pouco mais: «Dizem que Roma não foi feita num dia, mas também não me escolheram para esse trabalho.»
Juntos, Taylor e Clough foram incríveis. Ganharam dois títulos de campeão europeu e um inglês, e fizeram as suas equipas lutar bem acima do seu real valor. Depois de se chatearem, por culpa de autobiografia publicada pelo técnico principal que o adjunto desconhecia, nunca mais atingiram o mesmo nível de sucesso. É, por isso, impossível não ver num deles Rui Faria e no outro o Special One. Mourinho no Forest seria a história a repetir-se sem pudor, tantos anos depois.
Todavia, deixemos o City Ground e concentremo-nos em Istambul e na Luz. Ao longo das duas últimas semanas só me apeteceu perguntar-lhe «quem és tu?» Decididamente não o puto amo, não o puto jefe, como lhe chamou Guardiola no auge da guerra entre o Real Madrid e o Barcelona. Parece um homem triste e não o mesmo. Desgastado. Conformado. Resignado, quando já certamente não quererá estar ali. O Benfica até lhe terá entrado na cabeça, a Seleção certamente passou, mas aqui Rui Costa e Martínez trocaram-lhe as voltas.
Não posso escrever que Bruno Lage ganhou os mind games, porque seria uma impossibilidade quântica, mas soube como evitá-los. Lembremo-nos de Benítez, de Wenger, de Brendan Rodgers e de tantos outros. Não havia misericórdia. O treinador do Benfica desfez-se em elogios, por vezes nitidamente exagerados ou descontextualizados. Mostrou respeito (e receio) sempre com mais um médio no onze do que o habitual. E Mou deixou-se embalar ao ouvir o que já lhe dizem pouco, enquanto apreciava a subserviência, quando é ele que muitas vezes leva o autocarro para dentro de campo. Aceitou com naturalidade quando Lage atirou que era o melhor do mundo. Entrou na rábula de Setúbal. Pareceu uma sombra de si próprio.
É verdade que se lamentou várias vezes e isso não é novo. Sorriu ainda na expulsão de Talisca, mas no resto foi banal, comum, vulgar. Quase tanto como a equipa que tem montado nestes meses, apesar de vários jogadores talentosos no grupo. Foi presa demasiado fácil para um Benfica ainda longe de estar a jogar um bom futebol.
Mourinho perdeu o toque. Está ainda mais distante do que foi. Racionalmente já ficara para trás, hoje nem emocionalmente responde. É que, por vezes, nem os génios conseguem descobrir o trilho de volta. Clough, sempre ele, dizia: «Não me mandem flores quando morrer. Se gostam de mim, façam-no enquanto for vivo.» Continuo a acreditar que o velho Mou está aí, Zé! Espero que o encontres e que digas, de peito feito, como o outro: «Quando morrer, Deus vai ter de desistir da sua cadeira favorita!»"

Quem paga a conta de um FC Porto clássico?


"Dado o ponto de partida de cada um, com o passado recente, são mais os dragões que têm de provar ao que vêm do que os leões que venceram os dois últimos campeonatos…

"Em janeiro o FC Porto foi obrigado a manobrar no mercado de uma determinada forma, o que nos retirou alguma competitividade desportiva em nome da sustentabilidade financeira do clube. Agora podemos trabalhar no mercado, porque podemos amortizar e podemos estar a falar do maior mercado de sempre da história do FC Porto"

Desta vez, André Villas-Boas está a cumprir o que prometeu no dia 7 de julho, quando previu «o maior mercado de sempre da história do FC Porto». Faltam três dias para fechar a janela de transferências de verão e os azuis e brancos já contrataram muito num investimento considerável e como há muito não se via. Por outro lado, pelo das vendas, para já, há também encaixe significativo. Começa a ganhar forma um FC Porto clássico, de forte investimento a poder pensar na luta pelo título — essa também prometida no verão passado mas que se revelou uma precipitação do presidente portista, como foram ilusórias as promessas de conquistas da Liga Europa e até do Mundial de Clubes, com o líder dos dragões a ousar referir-se a vitrina no museu do clube para o troféu que o Chelsea conquistaria.
Clássico também é o que está à porta, amanhã, um Sporting-FC Porto em Alvalade à 4.ª jornada para animar o fecho de mercado, com novos jogadores — alguns possivelmente na bancada já a ver a nova equipa, como o agora leão Ioannidis, também isso um clássico de outros verões, lembro-me por exemplo de Bas Dost em 2016, que viu o jogo com os azuis e brancos no camarote, acabadinho e chegar para reforçar o plantel de Jorge Jesus — e espera-se um FC Porto à altura de outros anos que não o passado. Perdeu dois dos quatro clássicos com os leões, precisamente em Alvalade para o campeonato e em Leiria na Taça da Liga, mas também tanto na atípica Supertaça dos 4-3 depois de 0-3 aos 24’ como no 1-1 no Dragão na Liga se viu que o FC Porto não tinha andamento para o Sporting que acabou bicampeão nacional e com dobradinha. Ou seja, espero agora um Dragão clássico.
Muito se tem falado que o FC Porto está aí para a luta, e acho que está mesmo, ao mesmo tempo que se desconfia das reais capacidades de um Sporting bicampeão, que viu partir a principal figura, o supergoleador Gyokeres, mas manteve a linha da equipa — e também a reforçou e está a reforçá-la. Ou seja, desconfiam mais do leão do que do dragão, pede-se mais ao Sporting para provar o valor no primeiro clássico da Liga em 2025/2026 do que ao FC Porto que vem dum annus horribilis mas se reforçou, e reforça, a pensar num ano de glória. Aqui parece-me que está a inverter-se o ónus da prova, porque dado o ponto de partida de cada um, com o passado recente, são mais os dragões que têm de provar ao que vêm do que os leões que venceram os dois últimos campeonatos.

"Se não tivéssemos sido eleitos, penso que o FC Porto teria sido vendido a um fundo americano, dentro de um ou dois anos, no máximo. Havia oito mil euros na conta"

Também aqui um clássico. O líder que chega a explicar a herança pesada que herdou do líder que parte. Um cenário que pelas palavras de Villas-Boas em dezembro de 2024 não fazia prever já neste verão o investimento que está a ser feito… Não querem os portistas é que o clássico nó na garganta se verifique na altura de pagar a conta. Porque, também um clássico, essas têm mesmo de se pagar."

Rabona: O CAOS da Série A faz com que seja IMPERDÍVEL (uma espécie de prévia)