"Por muito que Rui Costa, e bem, seja contra as mudanças de treinador, a saída de Schmidt era inevitável depois de mais um jogo em que o Benfica perdeu pontos (5 em 6 possíveis fora de casa) e em que, mais uma vez, fez uma exibição tristonha, com poucas oportunidades (muitos lances de “quase”), e a permissão de demasiados contra-ataques. Desta imagem, parecida à do ano passado, a última e a mais forte, não se livrará Schmidt, mas, por muito que custe a muitos que fizeram de “bater no alemão” desporto nacional, manda a verdade lembrar que sai do Benfica um treinador campeão, que fez uma das melhores Champions de sempre, recuperou Rafa e João Mário, contratou Aursnes e Enzo, relançou Ramos e Florentino e promoveu Neves e Silva a jogadores de seleção. Na realidade, Schmidt nunca se adaptou ao futebol português, nunca foi “simpático” nas conferências, nunca alimentou especulações, bateu nos adversários, falou de arbitragem ou deu notícias “frescas” para serem comentadas. Rigoroso, por vezes monocórdico, educado, por vezes desinteressante diziam, Schmidt só teve uns meses de “estado de graça” num país que autoproclama ser o berço dos melhores treinadores do mundo, ainda que só um treine nas “big five”. É, assim, bom que venha um português afável, que jogue com dois avançados, um médio criativo, extremos a ir à “linha” e se emocione no banco. Será debaixo de pressão, e até de “fogo amigo”, que terá um par de semanas para arranjar novas soluções porque, como um dia disse Toni, no Benfica não há tempo para pedir tempo. Pois não."
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