"Tinha e partilhei publicamente a convicção de que o Benfica não perderia em Alvalade e que conseguiria, no mínimo, um ponto no dérbi. Confirmou-se.
Não obstante, no final do primeiro tempo, nem eu nem ninguém estivesse a perceber muito bem como é que isso poderia acontecer, dado o resultado e o domínio claro do Sporting, nos primeiros quarenta e cinco minutos. Restava a memória do jogo da primeira volta, na Luz, em que o clube de alvalade também esteve melhor no primeiro tempo, mas em que, a seguir, o Benfica foi atrás do prejuízo, chegando ao empate. Repetiu-se o resultado (2-2) e nada a dizer do ponto de vista da justiça: se o Sporting mereceu a vantagem do primeiro tempo, o Benfica mais do que justificou ter chegado ao empate, no segundo. Para isso muito contribuíram, para além da mudança de atitude (momentum, na expressão de Roger Schmidt), a entrada de Alexander Bah, dando espaço a Aursnes mais na frente, e mais uma enorme exibição do miúdo João Neves, coroada com o merecido golo da igualdade, num duplo vólei, ao cair do pano.
Este empate tem uma importância crucial do ponto de vista mental, pois o Benfica entrará em campo, para o jogo do título contra o despromovido Santa Clara, num Estádio da Luz a rebentar pelas costuras, sabendo que mesmo que tudo ficasse igual (o que cito sem admitir, pois o Benfica seguramente ganhará este jogo) isso chegaria para ser campeão. E que, vencendo, será campeão mesmo que o F. C. Porto disponha de 10 ou 12 grandes penalidades, na última jornada, contra o Vitória de Guimarães.
A subir...
João Neves e Frederick Aursnes, a jogarem muito e a marcarem no dérbi.
A descer...
A inexplicável chuva de penáltis em Famalicão."
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