"No meio da lamentação, fica um consolo: Darwin Núñez vai continuar a vestir de vermelho na próxima época. Já tenho tantas saudades do que o Darwin fez no Benfica como se tudo aquilo que poderia ainda fazer. É de craques como este que precisamos para ser mais fortes em Portugal e mais ambiciosos na Europa, mas é também em craques como este que os tubarões não se importam de partir o mealheiro para se chegarem à frente com uma nota pesada. Pelo que percebi, o Klopp terá exercido o mesmo tipo de pressão em cima dos donos do Liverpool que eu exercia em cima dos meus pais em criança, quando era lançada uma consola nova no mercado. Como fiz por exemplo com a PS5, que foi lançada no ano passado.
Imaginava lá eu, quando ainda recuperava da desilusão de perdermos o Cavani sem nunca sequer o termos tido, que um jovem vindo do Almeria ia fazer esquecer tão facilmente o sonho perdido de ver com o manto sagrado um ponta de lança consagrado como o antigo jogador do PSG. Quando chegou, o Darwin era um atleta forte fisicamente. Agora, o Darwin é um monstro com umas costas tão rijas como betão armado. Com ele e com o Van Dijk em campo, o Liverpool arrisca-se a vender tantos bilhetes de época para os jogos como para os treinos, tal é a curiosidade de ver estes dois bicharocos a medir forças.
Perder o Darwin é uma pena, e perdê-lo sem um único troféu conquistado é ainda mais triste. Um craque como ele devia ter uma cláusula no contrato que só o autorizasse a sair do Benfica depois de apanhar uma borracheira no Marquês em cima de um autocarro.
Vibrei com cada golo e cada arrancada e continuarei certamente a vibrar, Obrigado por me teres mostrado que é possível existir um Mark Landers na vida real, furacão Darwin!"
Pedro Soares, in O Benfica
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