"SL Benfica e FC Porto são presenças assíduas na Liga dos Campeões, a principal competição de clubes da UEFA. No entanto, devido à descida do coeficiente de Portugal no ranking europeu, cada vez menos equipas portuguesas têm estado na fase de grupos da “prova milionária”. Ao invés disso, as equipas portuguesas têm mostrado mais qualidade na Liga Europa.
Na véspera do encontro com o Lech Poznan, o Bola na Rede volta atrás no tempo e mostra as cinco melhores presenças dos “encarnados” na Taça UEFA e na Liga Europa ao longo da sua história.
1.
Liga Europa 2013/2014 – A mais dramática derrota na Liga Europa aconteceu em Turim, na final de 2013/2014 frente ao Sevilla FC. Um jogo impróprio para cardíacos, que teve muitas faltas, lesões e muita disputa em cada lance, mas que manteve o nulo até à marcação de grandes penalidades.
Aí, com a baliza defendida por Beto, os espanhóis foram mais fortes. O guarda-redes português defendeu dois penaltis (Cardozo e Rodrigo) e permitiu aos comandados por Unai Emery levantar o troféu.
Apesar de o jogo já ter acontecido há vários anos, ainda persiste a crítica de muitos benfiquistas sobre a abordagem de Beto aos penáltis. No entanto, o Benfica viu a Liga Europa fugir “por entre os dedos” e consomou a segunda final perdida consecutiva.
2.
Liga Europa 2012/2013 – Uma época assombrada pelos descontos. Primeiro, o Benfica deixa escapar o campeonato no Dragão com o mítico golo do Kelvin aos 90+2. Depois, na Liga Europa, os “encarnados” permitem um golo a Branislav Ivanovic aos 90+3 na sequência de um canto.
O Chelsea FC adiantou-se no marcador por Fernando Torres, mas Óscar Cardozo de grande penalidade restabeleceu o empate oito minutos depois. Já nos descontos, e num lance de bola parada, Ivanovic saltou mais alto e deu a vitória na final de Amesterdão.
Até à final, o Benfica eliminou o Bayer Leverkusen com um agregado de 3-1, bateu o FC Girondins Bordeaux por 4-2 no conjunto das duas mãos, derrotou os ingleses do Newcastle United FC por 4-2 e, nas meias finais, afastou o Fenerbachçe SK por 3-2.
3.
Taça UEFA 1982/1983 – Um Benfica caracterizado por jogadores nacionais como Bento, Pietra, Veloso, Humberto Coelho, Chalana, Nené, Diamantino, Shéu e dois suecos: Stromberg e Sven-Goran Eriksson.
Os encarnados caíram na Taça UEFA depois da eliminação na Liga dos Campeões e desde cedo mostraram que tinham a ambição de jogar a final da competição. Pelo caminho, eliminaram o Lokeren, o Zurich, a AS Roma e os romenos do Universitatea Craiova.
Ainda com a final decidida a duas mãos, o primeiro jogo teve lugar na Bélgica e a equipa da casa não perdoou: uma vitória pela margem mínima, mas que permitia jogar em Lisboa com vantagem na eliminatória. No jogo decisivo e a jogar no (antigo) estádio da Luz, o Benfica não conseguiu ser superior e empatou 1-1.
4.
Liga Europa 2010/2011 – Uma edição que foi escolhida não pela presença do Benfica na final de Dublin, mas pelas equipas portuguesas em competição (três em quatro possíveis nas meias finais).
Os “encarnados” encontraram o SC Braga na eliminatória antecedente à final, enquanto o FC Porto defrontou o Villarreal CF. Quando se apontava para um escaldante clássico na final europeia, os “minhotos” fizeram por estragar essa ideia e eliminaram o Benfica devido aos golos marcados fora: vitória da equipa de Jorge Jesus por 2-1 na Luz e derrota frente à equipa de Domingos Paciência na Pedreira.
Uma Liga Europa dominada por clubes portugueses, mas principalmente pela fortíssima equipa do Porto, com jogadores como Otamendi, Fernando, Guarin, João Moutinho, Hulk ou Falcão no onze titular. Inclusive, o avançado colombiano foi coroado como melhor marcador da competição com 17 golos, mais seis que o segundo classificado (Giuseppe Rossi).
5.
Liga Europa 2009/2010 – A primeira competição deste top cinco não tem uma final nem uma meia-final ganha, mas foi sim uma edição marcada pelo espetáculo e pelo drama.
Na primeira edição da Liga Europa, ganha pelo Club Atlético Madrid de Quique Flores, o Benfica atravessou todos os jogos desde a fase de grupos até cair por 5-3 numa grande eliminatória frente ao Liverpool FC. Até essa fase, os “encarnados” ganharam cinco jogos em seis possíveis na fase de grupos, cilindraram o Hertha Berlim SC por 5-1 nos dezasseis avos de final e ganharam por 3-2 ao Olympique de Marseille numa eliminatória decidida até ao último minuto.
Na fase decisiva, o Benfica ainda conseguiu triunfar na Luz por 2-1, mas foi atropelado pelos ingleses em Anfield Road por 4-1. Nota ainda para Óscar Cardozo, que marcou nove golos – tantos como Claudio Pizarro –, mas ficou em segundo lugar na lista de melhores marcadores devido ao maior número de minutos na competição."
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