"Futebol. Não haverá melhor explicação para a vitória do Benfica em Vila do Conde. Se a entrada pressionante (pressão bem definida – ver video) permitiu recuperar bolas potencialmente perigosas mas que acabaram quase sempre desaproveitadas por erros individuais, fazia antever um Benfica mais capaz, o golo de bola parada do Rio Ave fez ruir tudo o que prometia.
Benfica em Ataque Posicional – Posicionamentos iguais a Sporting e FC Porto na Vila das Aves
3x2x5
Desde o momento em que marcou até à expulsão de Al Musrati só deu Rio Ave. O Benfica deixou de acertar a pressão – Momento que até então lhe permitiu encostar adversário atrás e ter mais bola. Sim! Ter mais bola é algo que se consegue também muito no trabalho sem ela!
Troca de Posicionamento de Ferro com Dyego. Benfica trocou jogadores, mantendo estrutura. Ficou mais capaz para defender o centro da área.
Uma vez mais foi absolutamente pornográfica as más decisões e execuções de uma série de jogadores. Aos 83 minutos Pizzi tinha perdido 21 vezes a posse da bola. Mais do que os passes que acertou até então (17)! Nenhuma equipa, por melhores jogadores que tenha consegue resistir quando um dos colegas perde mais vezes a bola do que os passes que acerta, obrigando toda a gente a voltar a correr para trás! Se voltarmos a juntar Gabriel que nem se digna a olhar para onde atira a bola ao calhas, percebe-se as dificuldades que teve e terá o Benfica. Ainda que na pressão e na capacidade para recuperar a bola para lançar contra ataque, há poucos em Portugal com nível do brasileiro.
Weigl – É certo que joga em zonas confortáveis (espaço / tempo), mas também Gabriel.
O desacerto é tanto que recorrer a Seferovic acabou por ser uma óptima decisão. É claro que é sempre impossível adivinhar se o Suiço acertará na baliza, tão grande é a sua ineficácia, mas traz sempre pressão sobre a construção adversária e isso ajuda na toada do jogo. Tira bola a uns para dar a outros. É pouco para um avançado do Benfica? sim, pouquíssimo. Mas, em terra de cegos…
Salvou o resultado, o Benfica, num jogo em que a aleatoriedade fez cair para o lado dos encarnados superioridade numérica na partida e tal revelou-se determinante para as contas finais."
Uma visão muito curta, curtíssima, do que foi o jogo.
ResponderEliminarAssinando como "Lateral Esquerdo" o texto até se assemelhou às curtas prestações do Grimaldinho.
Pizzi, com 22 perdas de bola ficou bem longe do melhor Bruno Fernandes em campo que ontem assinou a módica quantia de 32 perdas de bola.
ResponderEliminarOs jogadores que têm de passar a bola para a frente falham mais do que os outros; é a vida, temos de nos habituar.