"No último ano, Luís Filipe Vieira renovou contratos com mais de uma dezena de jogadores, garantindo estabilidade no plantel e força negocial a médio prazo. Com mais três de uma vez (Ferro, Grimaldo e Jota), o Benfica garante que nenhum dos jogadores jovens do núcleo duro fica com um vínculo a expirar antes de 2023.
O último
Relatório e Contas da SAD encarnada mostrou um aumento de 29 milhões de euros em custos com o pessoal, quase 59 por cento do total de gastos (um rácio muito idêntico ao do exercício anterior). É o preço a pagar por esta estratégia. Mas vale sempre recordar uma pergunta algumas vezes feitas por Bruno Lage: quanto custaria contratar futebolistas de valor semelhante? Seguramente muito mais.
Olhando para a realidade dos rivais no futebol português, o Benfica tem cada vez mais a faca e o queijo na mão. Sem os apertos financeiros que se vivem em Alvalade e no Dragão, com maior capacidade de gerar receitas ordinárias e uma gestão desportiva forte na manutenção dos principais activos, o clube da Luz vai aumentando a vantagem na ‘pole position’ em Portugal. Mas num Mundo cada vez mais global, os encarnados precisam de dar um passo firme para lá de Badajoz; porque ser o maior em Portugal não é sinónimo de estar entre os maiores."
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