"Vamos lá descodificar esta porcaria enquanto se reflecte sobre outros assuntos bem mais sérios. O Conselho de Arbitragem está sob pressão. Não são apenas as nomeações de árbitros amigáveis para o FC Porto após a derrota em Barcelos (Jorge Sousa, Xistra, Rui Costa). Somam -se as exibições a condizer com influência directa de erros arbitrais nos resultados. O escândalo de Portimão até pode ter motivado esta ridicularizaçao de Vasco Santos. Mas já é um caso singular. À costumeira protecção pelo silêncio e esquecimento sucede esta auto-crítica que visa tão somente legitimar mais nomeações destas. Porquê? Porque a protecção do Conselho de Arbitragem foi substituída pela protecção do Porto. O que em termos práticos acaba por ser a mesma coisa em termos de benefícios com a obtenção ilícita de pontos. E Ainda se evita uma mais que necessária acção disciplinar. Afinal, errar é humano desde que se prejudique o Benfica e beneficie o Porto. O contrário é impossível mesmo que seja por mera hipótese. É o que diz o oficial de serviço com as mentiras e ladainhas do costume sobre lances que foram bem escrutinados e ajuizados. Sabendo que conta com o critério ameno da não menos incoerente justiça desportiva. O que interessa reter é que o Conselho de Arbitragem está a baixar do seu Olimpo e até já sente a necessidade de expor um dos seus, um árbitro da escola do Porto. Logo aquele que mais nos faz recordar Martins dos Santos. Mas enquanto um se desnuda, o outro, da mesma escola, escapa ao foco com o cronómetro debaixo do braço. A figurinha do costume, F.J. Marques, apenas serve de sinalizador para o mote de tantos anos: vale tudo, mesmo tudo, para o Porto não continuar a perder. Apreciemos, pois, a autenticidade do futebol português. Daqui a uns dias há mais."
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