"Excepção feita aos ingleses, que decidiram, e bem, a meu ver, fechar as entradas de jogadores antes da realização da jornada inaugural da Premier League, os restantes mercados aguardam com expectativa pelo lavar dos cestos, para fazerem os derradeiros e quiça decisivos movimentos. O que acontecer com Pogba, Eriksen, Dybala, Rodrigo, Icardi e, acima de todos, Neymar, poderá gerar um tsunami que chegue à Liga portuguesa, onde Bruno Fernandes e Marega continuam de olhos postos nos terminais das partidas dos aeroportos Humberto Delgado e Sá Carneiro.
E, por mais que o dinheiro que possa entrar no Dragão e em Alvalade de muito jeito, perder estes jogadores, nesta altura da época, seria, do ponto de vista desportivo, muito complicado.
As contas são fáceis de fazer, em qualquer dos casos. Se o Valência, que tem Rodrigo apalavrado com o Atlético de Madrid por 70 milhões, bater os 40 da cláusula do maliano, o FC Porto nada poderá fazer; o mesmo acontece com o capitão do Sporting, que tem a promessa presidencial de que os leões não lhe cortam as pernas, assim alguém - e neste caso fala-se do Real Madrid, que pode ter de responder à eventual idade de Neymar ir para Barcelona - acene com 70 milhões. Se tal suceder, o melhor que o Sporting pode dizer é gracias, adiós y buena suerte.
É para evitar estes apertos de última hora, que penalizam essencialmente os clubes que não competem nos big five, que deveria ser alargado a todo o espaço UEFA o modelo inglês, o único verdadeiramente respeitador da integridade da competição. Não é por acaso que a Premier League é o melhor campeonato do mundo..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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