"O mercado, nesta janela de verão, anda preguiçoso, como se não houvesse pressa de definir os plantéis. É verdade que muitos dos melhores negócios se fazem em cima do risco da meta, mas os principais clubes não podem esperar até tão tarde. Nesta altura, está tudo à espera que Pogba, De Ligt, Neymar, Bale, Griezmann, Eriksen, Dembelé e Coutinho se definam, para que, a seguir, com o dinheiro a girar, a economia do futebol conheça a animação prometida.
À escala portuguesa, logo que João Félix seja apresentado em Madrid e Raúl de Tomás se oficialize na Luz, o Benfica terá uma espécie de troca consumada; ficará a faltar, aos encarnados, um substituto para Jonas, e isso não é nada fácil de conseguir. E, talvez porque a última época foi feita pelo caminho das pedras, não tem sido suficientemente enfatizada a importância do brasileiro, na Luz. O Benfica precisa de olhar com muita atenção para o investimento que vai fazer para encontrar alguém com qualidade suficiente para calçar os sapatos de Jonas. Ainda na Luz, uma questão já colocada na segunda metade da época passada: não fará falta uma alternativa a Seferovic?
Já o Sporting permanece refém da indefinição por Bruno Fernandes. Enquanto não houver uma certeza relativamente ao futuro do talentoso médio, Marcel Keizer não pode definir o tipo de futebol dos leões, na certeza de que ter ou não ter Bruno Fernandes faz toda a diferença.
O FC Porto, por seu turno, o primeiro a entrar em competição, tem um contrarelógio exigente para disputar. E, apesar da chegada de Zé Luís, há muito trabalho a precisar de ser feito no Dragão. E pouco tempo..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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