"O Valência está eufórico com as exibições de Kang-in Lee no Mundial de sub-20, onde ficou conhecido como o “Messi coreano” e ganhou a Bola de Ouro para o melhor jogador. E o Real Madrid contratou com pompa e circunstância um jovem chamado Takefusa Kubo, apresentado como o “Messi japonês”.
São sinais de que o futebol do extremo oriente evolui rapidamente, como demonstram os inéditos segundos lugares que hoje mesmo o Japão alcançou no Torneio de Toulon (empatando com o Brasil na final) e a Coreia do Sul no Mundial de sub-20 (perdendo com a Ucrânia).
O Youtube propagandeia as qualidades destes futuros Messi orientais e o que vemos é clássico: canhotos, dribladores, dinâmicos, imaginativos, capazes de fazer golo.
Ao contrário do que acontece quando alguém sugere que um jovem português de talento possa aspirar a ser o “novo Cristiano Ronaldo”, ninguém se ofende com estas comparações. Se fazem algum mal, será apenas aos próprios aspirantes, pelo exagero, embora não deixem de pesar nas avaliações de mercado. Lee já está apreçado em 8 milhões e Kubo em dois milhões de euros.
Mas talvez nem seja por isso. Esta proliferação sugere que talvez seja mais fácil aspirar a ser o novo Messi do que o novo Cristiano Ronaldo, pela necessidade de juntar diariamente ao longo da carreira uma enorme carga de trabalho ao talento inato."
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