"Entende-se a euforia dos adeptos no pós-jogo de Braga. O Benfica ultrapassara um dos mais complicados adversários que tinha até ao fim do campeonato, fizera-o com distinção após uma segunda parte de luxo, e sedimentara a posição de liderança com a ajuda do inesperado empate cedido pelo FC Porto dois dias antes. E... ficara a faltar menos uma 'final'.
A festa é livre, legítima e saudável. Quando o futebol não servir para os adeptos festejarem aquilo que lhes apetecer, não servirá para nada. Espera-se que amanhã, na Luz, o ambiente volte a ser festivo, e próprio de quem está feliz com o desempenho da sua equipa - que depois de uma recuperação sensacional está a três jogos de poder sagrar-se campeã.
O perigo de uma euforia excessiva é deixar que ela transpire para os jogadores. Sobretudo quando, na sua maioria, são jovens, estando alguns deles a viver uma situação como esta pela primeira vez na carreira. Essa é, diria, a maior preocupação a ter neste momento. Há que evitar qualquer tipo de triunfalismo no seio da equipa, pois nada está ganho, e se não obtivermos os pontos necessários nos jogos que restam, com adversários valiosos e empenhados, a começar pelo certamente arreganhado Portimonense, de nada terá servido a goleada de Braga.
Todos nos lembramos bem do que aconteceu em 2013. Faltavam as mesmas três jornadas, tínhamos não dois mas quatro pontos de vantagem, e vimos o título voar de forma dramática. Talvez na altura se tivesse pensado que o mais difícil estava feito. Que ganhar ao Estoril e ao Moreirense eram favas contadas. Não podemos permitir que essa história se repita."
Luís Fialho, in O Benfica
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