Últimas indefectivações

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Para os mais esquecidos!!!

Nada disto é novo, a deliberação da ERC é de 6 de Junho de 2018. O Benfica apresentou a queixa, e a conclusão foi clara. Como tudo o que aqui foi escrito, foi convenientemente esquecido da opinião pública, aqui ficam alguns excertos!!!
E que os Benfiquistas leiam isto tudo... para não continuarem a ser ludibriados por inventores de narrativas caluniosas:

"(...)
105. O confronto entre as “versões” das mensagens em questão torna patente a leitura criteriosamente truncada e a interpretação descontextualizada que das mesmas foi feita por parte de Francisco José Marques e acriticamente aceite, reiterada e desenvolvida pelos demais intervenientes no programa “Universo Porto – da Bancada”.
106. De facto, são deliberadamente omitidas frases inteiras e segmentos de frases cujo teor admitiria – como admite – uma interpretação diferente e mesmo diametralmente oposta à artificiosamente criada por Francisco José Marques"
107. Mais ainda: partindo de uma tão peculiar leitura e interpretação de tais excertos de mensagens(ou alegadas mensagens), Francisco José Marques e os seus demais colegas de programa permitem-se designadamente inferir a existência de «um esquema de corrupção para beneficiar o Benfica», em resultado de “dados irrefutáveis” que existiriam nesse sentido
108. Exemplos como o ora referido autorizam a conclusão de que o programa “Universo Porto – da Bancada” constituiu um veículo privilegiado de devassa de comunicações (ou de supostas comunicações) privadas, cujo teor e sentido foi, ao menos em certos casos, deliberadamente distorcido, por forma a servir uma narrativa pré-concebida, traduzida num conjunto de afirmações,insinuações e acusações de enorme gravidade, e da qual se encontrava arredado qualquer propósito sério de informar (ou de salvaguarda de uma denominada “verdade desportiva”).
109. Com a agravante de uma tal narrativa se confortar na garantia antevista da sua replicação e amplificação acríticas por quase toda a comunicação social e pelas denominadas redes sociais...
110. Inclusive, uma tal narrativa chegou em certas ocasiões a atingir contornos burlescos, servindo não já para denunciar alegados crimes mas apenas para tentar achincalhar as pessoas que surgem como intervenientes nas mensagens.
(...)
112. É de igual modo patente a busca de sensacionalismo concretizada – num programa de cariz informativo – por via de uma prática folhetinesca assente na divulgação reiterada, parcial e seriada de documentação privada, acompanhada da promessa de “novas revelações”61, e que, através de interpretação não neutra, introduz uma sua leitura interpretativa, junto dos telespectadores, susceptível de insinuação criminal.
(...)
203. A exposição e interpretação dos emails coloca o foco apenas em alguns excertos, quando outros são praticamente ignorados e não problematizados neste programa do Porto Canal. O destaque dado a alguns excertos contrasta com a manipulação do conteúdo original dos emails através da ocultação de alguns excertos, que não foram lidos nem considerados na análise realizada por FJM (Pontos 43 a 60).
204. Por exemplo, a ocultação da frase «O poder está no trabalho dia a dia, na busca da verdade e da seriedade e isso faz a diferença», altera necessariamente a interpretação do email, na medida em que não se coaduna com a acusação de que existe «um esquema de corrupção para beneficiar o Benfica» (Ponto 44).
205. Refira-se ainda, por exemplo, ainda a ocultação da frase «E se a minha postura e opiniões puderem contribuir, nem que seja de forma pífia, para um clima de paz e harmonia, acho que é este o caminho a seguir», que altera também significativamente a interpretação do email. Esta ocultação permitiu subverter a interpretação de que a postura desejada por Luís Filipe Vieira (“Sei que o nosso primeiro-ministro quer que seja essa a postura, e se ele traçou essa estratégia, creio que só temos que segui-la. Ele lá sabe o que anda a fazer e, na verdade,não temos tido muita razão de queixa”») se prendia com uma postura de “corrupção”, embora no contexto do email se referisse a “um clima de paz e harmonia” (Pontos 51, 52 e 53).
206. Estes dois exemplos permitem verificar que a não leitura ou ocultação de excertos dos emails contribui para a alteração do real significado dos mesmos e contribui para a elaboração de uma interpretação manipulada, porque descontextualizada – e recontextualizada num contexto que não é o seu original.
207. Para além da ocultação de excertos, existe ainda uma parte de um email que é colocado num outro email. Isto é, ao conteúdo do email enviado por Adão Mendes, a 28 de Janeiro de 2014, é adicionado um excerto de um outro email (Pontos 49 e 50).
208. Sobre um dos emails não é, ainda, fornecida a data de envio, apenas é dito que é um email de resposta de Pedro Guerra ao email que lhe foi enviado por Adão Mendes a 28 de Janeiro de 2014. (Pontos 51 e 58).
209. Ao longo do programa, estabelece-se uma tese de um “domínio total” do Sport Lisboa e Benfica sobre o futebol e sobre as mais variadas esferas do social, que desemboca numa espécie de exercício de “nós” contra “eles” (criticas ao Sport Lisboa e Benfica, por oposição ao Futebol Clube do Porto), através de generalizações sem base factual e sem que a moderação do programa solicite o devido enquadramento e contextualização factual (...).
(...)"

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