"Durante a semana, alguns dos mais reputados penalistas de Portugal arrasaram a acusação que o Ministério Publico dirigiu ao Benfica. E se ao início poder-se-ia pensar numa motivação clubística de alguns advogados consultados pelas mais variadas televisões, mais tarde até esse argumento caiu com estrondo. Não houve um penalista que não tivesse arrasado a acusação.
Pois bem, o que escreve o Expresso sobre o tema. Que a acusação é demolidora para o Benfica. Esta é a forma do Ministério Publico se defender. E como? Fazendo um julgamento público e acusando sem provas. E como faz isso? Aproveita jornalistas e meios de comunicação social com quem tem relações de promiscuidade jornalística. É isto que está causa.
Querem mais exemplos? A jornalista Tânia Laranjo tem sido uma das principais defensoras da acusação. Quem tem sido, em Portugal, uma das principais beneficiárias das toupeiras do Ministério Publico? Ela mesma. Por isso defende a acusação, tornando-a uma sentença e sem direito a contraditório.
O mesmo se passa com o jornalista Carlos Rodrigues Lima, que ontem, na sua página no Facebook ridicularizou o que chamou de 95 por cento dos advogados que haviam passado pelas televisões. Este jornalista é, curiosamente, um dos principais beneficiários das constantes violações do segredo de justiça.
Isto é o que temos assistido e tenho alertado desde o início. De um lado, as pessoas da lei, que a conhecem, alguns deles que ajudaram a fazê-la que arrasam a acusação. Do outro lado alguns jornalistas e meios de comunicação social a quem o Ministério Publico passa as suas informações com o objectivo de fazer um julgamento público.
Há quem chame a isso jornalismo. Eu acho que é assessoria de imprensa ao Ministério Publico. É nisso que as pessoas devem pensar. Nisso e em deixar a justiça fazer o seu trabalho. Eu disse a justiça. Não confundir com justiceiros mediáticos."
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