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2. Ir para o jogo do título sem Jonas é como ir a caminho da igreja sem ter noiva para casar. Não explica que se morra solteiro, mas ajuda. No restante, a liderança do FC Porto é agora tão justa como era a do Benfica uma semana antes, e Rui Vitória e Sérgio Conceição são tão bons quanto eram uma semana antes.
3. Apesar dos erros que possa cometer, como qualquer outro treinador, continuo a achar que se Rui Vitória fosse campeão (ou for campeão), Vieira teria (ou terá) de lhe fazer um altar e acender uma velinha. Mas claro, para os profetas dos prognósticos no fim do jogo, as análises são fáceis. Tão fáceis como afirmar que quem ouve George Michael é gay.
4. É incrível a perda de protagonismo de Pizzi na equipa do Benfica, esta época. Sabemos que está em campo porque o seu nome consta na ficha, mas passamos o tempo todo a confirmar se já saiu.
5. Ver jogar Bruno Fernandes é uma espécie de pausa para kit kat neste tumultuoso e confuso futebol português, repleto de calimeros pintados de verde, azul e vermelho. Que craque!
6. «Só pessoas sem escrúpulos podem dizer que estou maluco», disse Bruno de Carvalho no domingo. «Pretender um pai que o filho zarolho tenha dois olhos de Vénus, não será isso uma verdadeira loucura?», escreveu Erasmo de Roterdão em 1509.
7. Apesar dos dias de descanso, as intervenções do presidente do Sporting continuam tão pertinentes como os penalties à Panenka do Guedes e tão profundas como as letras das músicas dos GNR. Agora não há Facebook, mas não faltam núcleos para visitar e momentos para falar. Além do WhatsApp.
P.S. - Já cansa ouvir Jorge Jesus dizer que o Sporting está cansado."
Gonçalo Guimarães, in A Bola
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