"Pela cabeça do Jonas, do Jardel ou do Rúben Dias. Pelos pés do Cervi, do Pizzi ou do Rafa. Pelo Raúl, pelo Seferovic ou num cruzamento-remate do André Almeida. Sou sincero: eu quero lá saber quem marca. Quero é ganhar.
O jogo de amanhã, em Portimão, será complicadíssimo. Não podemos facilitar. O Benfica terá pela frente uma equipa recheada de talento, não só demonstrado pelas goleadas dos dois últimos jogos (vitórias por 4-1, frente ao Rio Ave, e 3-0 nos Barreiros diante do Marítimo), mas também como comprova a movimentação do Portimonense no mercado de Inverno. Seja qual foi o adversário, o respeito e o empenho dentro de campo devem ser totais. Quando o duelo é contra um décimo classificado que até se dá ao luxo de emprestar de boa vontade um dos seus melhores jogadores ao líder do campeonato, o alerta deve ser ainda maior. O Paulinho chegou ao FC Porto e uma semana depois já era titular na Liga. Se fosse no Benfica, nada a dizer: fazendo fé nos especialistas, impera a ideia de que, dada a escassez de qualidade, qualquer reserva de um clube do CNS teria lugar no 11 de Rui Vitória. Como se trata do imparável FC Porto, fico espantado pela prontidão com que uma contratação vinda do Portimonense convence Sérgio Conceição. Imagino a satisfação com que colegas da mesma posição olham para este caso. Em prol do grupo serão, certamente, compreensivos. Não acredito mesmo nada que Óliver Torres, por exemplo, lá por ter custado 20 milhões de euros, não vá agora compreender que um atleta acabadinho de chegar - por empréstimo - de um clube do meio da tabela e nada entrosado com as dinâmicas da equipa lhe esteja a roubar espaço. Deve transpirar saúde aquele balneário."
Pedro Soares, in O Benfica
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