"Pinto da Costa anda no futebol há mais de 40 anos e sempre obedeceu ao mesmo princípio: a defesa dos interesses conjunturais do FC Porto.
O futebol sempre esteve associado à natureza conservadora de quem foi definindo a sua evolução. O jogo separou-se do râguebi em finais do século XIX e criou dinâmica, a passo de caracol, primeiro com a introdução de redes nas balizas, depois com os números das camisolas, até chegarmos a 1925 e sermos confrontados com a primeira grande mudança, na lei do fora de jogo, que esteve na base do êxito do Arsenal de Chapman. Foi preciso aguardar algumas décadas até que o International Board (IB) permitisse a substituições e os cartões, muito depois de outras modalidades terem optado por essa via. Mais recentemente, o IB apostou, e bem, em medidas que deram mais tempo útil ao jogo e, nos dias que correm, está em plena batalha pela introdução da tecnologia no processo de decisão dos árbitros. Em várias competições da FIFA e em determinados campeonatos, entre os quais a I Liga portuguesa, o vídeoárbitro (VAR) está em operação, apontando um caminho de futuro, na certeza de que entre as limitações desde ano-zero e a garantia de verdade desportiva acrescida, estamos na rota do irreversível. Por isso, é preciso perceber as razões de quem se insurge contra o VAR, para poder remetê-las à ínfima expressão que representam. Tomemos como exemplo a recente entrevista de Pinto da Costa ao jornal O Jogo e as críticas que o presidente do FC Porto fez ao VAR. Jorge Nuno Pinto da Costa anda no futebol há mais de 40 anos e se há coisas em que foi sempre coerente foi na forma como defendeu os interesses do seu clube, sem olhar a meios, de olhos postos, inapelavelmente, nos fins. Pinto da Costa nunca esteve interessado na defesa dos interesses da indústria do futebol ou no primado da verdade desportiva. Aquilo que sempre, exclusivamente, o animou foi o benefício do seu clube, contra tudo e contra todos, criando e desfazendo alianças à medida do que entendeu serem os interesses dos dragões. É nessa medida, estritamente, conjuntural, que devem ler-se as críticas que fez ao VAR, susceptíveis de mudar a velocidade de uma ou outra decisão que entenda benéficas às suas cores. Pinto da Costa não é, nunca foi, estratégico, é, e sempre, foi táctico. Diz uma coisa hoje e seu contrário amanhã, se entender que assim defende melhor os interesses do FC Porto. Sobre o VAR e sobre o resto...
Ás
Luís Castro
Mérito dos dirigentes do D. Chaves que, nestes tempos de gente que não sabe dar tempo ao tempo, foram capazes de acreditar no projecto que lhes tinha sido proposto por Luís Castro, aguentaram um arranque Titubeante e estão agora a colher os dividendos do investimento. Os flavenses dobraram o Cabo das Tormentas!
Ás
Pepa
Jornada particularmente relevante para o Tondela, que na próxima ronda recebe o Benfica. O triunfo em casa do Desportivo das Aves equipa que joga, como os tondelenses, no campeonato da sobrevivência, colocou algum desafogo no horizonte dos comandados de Pepa. Pontos destes valem mais do que ouro...
Ás
Krovinovic
Em ano de escasso acerto nas aquisições, Krovinovic, que estava à mão de semear em Vila do Conde, está a confirmar todo o potencial que lhe reconhecia. Neste momento de dúvidas existências do Benfica, o croata de 22 anos surge como referência do meio-campo, ganhando claramente espaço entre os titulares da Luz.
Jesus esteve em Camp Nou a pensar no Bessa
«Os atrasados mensais só dizem asneiras (...) Foi devido às minhas decisões em Barcelona que ganhámos no Bessa»
Jorge Jesus, treinador do Sporting
Em Barcelona, não foi só Valverde a poupar a equipa. Jesus também o fez, de olhos postos no Bessa, dando de barato que a qualificação na Champions era uma causa perdida. Percebe-se o pragmatismo de JJ. Mas o que não se entende é a dramatização do tema: porque, de facto, nenhuma das opções de Jesus em Camp Nou teve por objectivo a vitória do Sporting. E isso não foi assumido em tempo útil.
CR5
À quinta Bola de Ouro do France Football, Cristiano Ronaldo disse que desejava fechar a carreira com sete destes troféus em exposição no museu do Funchal. Ao madeirense, não falta talento nem ambição. Poderá faltar, quanto muito tempo. Mas, por aquilo que vai sendo possível ver, o céu continua a ser o limite...
A tempestade perfeita
Pep Guardiola manteve-se fiel à sua ideia de jogo e ao fim de quase dois anos foi capaz de criar uma máquina de jogar futebol que vai dominando a Premier League e já é apontada como a principal favorita à vitória na Liga dos Campeões. Poderá dizer-se que teve à sua disposição fundos quase ilimitados, mas a verdade é que, no futebol, o êxito nunca é apenas uma questão de dinheiro, há um know how específico que é condição sine qua non para o sucesso. Ontem, em Old Trafford, José Mourinho, parece ter ficado destinado a lutar pelo segundo lugar."
José Manuel Delgado, in A Bola
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