"O Governo prometeu e cumpriu com a entrega esta semana dos 650 mil euros referentes ao aditamento do Projecto Rio de Janeiro 2016. O dinheiro seguiu os trâmites legais, através do Comité Olímpico de Portugal (COP), e a partir de agora a agenda passa a ser outra com o anúncio oficial para Janeiro dos contratos-programas para o Projecto Tóquio 2020 e que neste caso vai ter continuidade até 2021 para não haver quebra de financiamento às federações.
O secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, ganhou créditos junto do movimento associativo, após algumas federações terem manifestado a sua preocupação pelo atraso das verbas. Depois de os treinadores terem ficado isentos de IRS, este é um tema que deixou de fazer parte da agenda política para o próximo ano.
Se analisarmos estas decisões numa perspectiva global, estas duas decisões parecem ser pouca coisa, mas, na verdade, representam bastante. Em primeiro lugar revelam que o compromisso foi cumprido dentro dos prazos prometidos e depois foi feito o devido enquadramento à classe de treinadores, que muitas vezes é esquecida quando se fala em medalhas em europeus, mundiais ou jogos olímpicos.
E não será nenhum erro acrescentar que alguns treinadores procuram outros complementos no mercado de trabalho para suprir os salários que recebem através dos apoios estatais. Por vezes, até se afastam da modalidade quase em definitivo para não ficarem reféns das muitas horas que têm de passar no terreno. O reconhecimento chegou em 2017."
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