Últimas indefectivações

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Tetra (II)

"(continuando com o tetra)
1. Só nas últimas duas épocas jornadas, Rui Vitória teve à disposição todo o plantel. Jonas jogou 1/3 da Liga, Grimaldo os jogos finais, Luisão, Lisandro, Jardel e Jiménez com sucessivas lesões, Fejsa ausente em jogos decisivos, etc. Chegámos a jogar sem pontas-de-lança. O que se diria se tal acontecesse nos principais rivais?
2. Certamente por mero acaso, o tetra encarnado coincide com os 4 anos da actual presidência leonina e com o mandato do actual presidente da CM do Porto que, por razões diferentes das do seu predecessor, ainda não teve oportunidade de abrir a Câmara ao seu clube de coração;
3. No actual plantel dos eternos e clássicos rivais do Benfica não há um único jogador que tenha alguma vez sido campeão nacional. Perdão, esqueci-me de Maxi Pereira, campeão pelo Benfica! E havia um do Sporting que agora é campeão no Benfica: Carrillo. Já no SLB, 17 jogadores sabiam o que era já ter sido campeão.
4. É já um clássico: quando o Benfica ganha um campeonato, o sempre unido grupo dos despeitados descobre, com afinco e infinita imaginação e a preciosa ajuda técnica de especialistas de marketing e comunicação, uma razão para desvalorizar a vitória encarnada. Por favor, continuem a inovar e divirtam-se! Este ano até li que a Liga havia mudado de nome. Sem canelas, mas com Salazar. Uns nostálgicos, estes talibãs comunicacionais!
5. Ao invés e com elevação, Nuno Espírito Santo e Jorge Jesus felicitaram os campeões.
6. Em suma e em linguagem anagramática, nós ficamos com o tetra (e a lambreta), esperando que alguém se entretenha com a treta, disfarçando, embora, o ar tétrico..."

José Manuel Delgado, in A Bola

1 comentário:

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