"Benfica-Braga foi um belíssimo momento de futebol. Um jogo que superou a maioria dos clássicos entre os chamados grandes, que, salvo raras excepções, têm sido jogos de retracção, medo, tacticismo, onde ninguém quer perder, antes mesmo de querer ganhar.
Venceu o Benfica merecidamente, mas o Sporting de Braga evidenciou porque se aproxima passo a passo dos melhores. Joga com personalidade, um futebol esclarecido, aberto, inteligente. Não foi por acaso que dois dos jogadores que, na segunda-feira, mais brilharam na Luz foram precisamente os guarda-redes.
Foi um jogo com poucas faltas e sem árbitros incendiários, bem arbitrado e melhor jogado, numa partida em que, embora à 5.ª jornada, estava em jogo a liderança.
No últimos jogo, o Benfica pôde, finalmente, apresentar um ponta-de-lança não improvisado - Mitrolgou - e isso fez toda a diferença. Nestes jogos, tem-se visto a importância de, perante uma vaga inusitada e concentrada de lesões, se poder contar com um plantel com muitas e diversificadas soluções.
A propósito de um jogador que transitou de um para o outro dos contendores - Rafa Silva - e que não jogou, por lesão, registo aqui a classe que evidenciou no seu primeiro jogos no SLB, tal qual como se já lá estivesse há muito tempo. Personalizado, tecnicamente evoluído, desequilibrador por vocação, lutador constante. Vai ser um caso sério e muito bem fez a direcção do Benfica em o ter contratado pelo valor mais alto alguma vez realizado entre clubes portugueses. O caro, às vezes, sai barato (acredito que será o caso de Rafa) e, não raro, o barato sai bem caro (Taarabt, é um recente exemplo)."
Bagão Félix, in A Bola
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