"Depois de ter resistido a um rio acre que nunca se vergou, o Benfica tem ainda pela frente três finais, apesar de o caminho ter ficado ontem mais desbravado.
O fim-de-semana começou com dois resultados que não se afastaram das previsões mais lógicas.
O Futebol Clube do Porto não fez uma grande exibição em Coimbra, mas justificou perfeitamente a vitória sobre a Académica. Tratava-se de uma saída difícil dos dragões, no dia em que Pinto da Costa e seus pares iniciaram uma nova caminhada de quatro anos com objectivos perfeitamente definidos, ou seja, regressar aos tempos de glória que são o orgulho do passado do clube.
A equipa de José Peseiro não chegou ao nível atingido no jogo de uma semana antes frente ao Nacional da Madeira.
Ainda assim foi possível oferecer ao Presidente a vitória que certamente desejava para este dia.
Em Alvalade, o Sporting também venceu. Um triunfo justo, construído na primeira parte frente ao União da Madeira, e mercê de uma exibição de qualidade durante pelo menos trinta minutos. Já no segundo tempo o espectáculo tornou-se menos apelativo, em consequência de um ritmo menor a que chegaram quase todos os seus jogadores.
Os jogos de Coimbra e de Alvalade não arrefeceram, por isso, a expectativa para aquele que fora considerado até ontem o jogo mais complicado para o Benfica nesta ponta final do campeonato.
E houve de facto emoção.
Emoção e dúvidas que só o golo solitário de Raúl Jimenez desfez quando o relógio marcava 73 minutos, e numa altura em que já não havia grandes indícios de que fosse possível o Rio Ave regressar à luta.
Tratou-se de mais uma vitória sofrida do Benfica, também arrancada com mérito por Rui Vitória e das substituições cirúrgicas que promoveu na equipa em momentos precisos.
Depois de ter resistido a um rio acre que nunca se vergou, o Benfica tem ainda pela frente três finais, apesar de o caminho ter ficado ontem mais desbravado.
Sexta-feira e sábado há mais. E há, sobretudo, o último clássico à nossa espera."
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