"Gianni Infantino foi ontem eleito o 9.º presidente da FIFA. Uma vitória expressiva: dele e também de Fernando Gomes, da FPF e do futebol português. Porquê?
1. Por ter sido a FPF uma das subscritoras da candidatura e por, na cerimónia de apresentação oficial, em Londres, Infantino aparecer entre José Mourinho e Luís Figo, na companhia de Fernando Gomes.
2. Por ter sido a FPF a federação mais empenhada no sucesso da candidatura.
3. Por ter sido Fernando Gomes o líder federativo mais votado para o comité executivo da UEFA e com base nesse estatuto de exceção ter contribuído para engrossar o número de apoiantes de Infantino.
4. Por ter sido Tiago Craveiro, diretor-geral da FPF, o cérebro da operação, como director de campanha de Infantino.
5. Por ter sido Onofre Costa, responsável pela comunicação da Selecção lusa, o assessor de imprensa, além de discreto e diligente companheiro de Infantino nas incontáveis viagens que este fez por todos os continentes a fim de passar o seu projecto.
Tudo isto é verdadeiro. Por isso, confirmada a vitória eleitoral, poucas pessoas se terão apercebido, o primeiro abraço do novo presidente da FIFA foi partilhado, precisamente, com Onofre Costa, prova inequívoca de que a palavra gratidão significa muito para o sucessor de Blatter, o que, só por si, é sinal de mudança.
Os portugueses têm em má conta os governantes por pouca ou nenhuma influência exercerem nos gabinetes de Bruxelas, mas o futebol representa a antítese e merece ser aplaudido de pé. Sendo o País o mesmo, a diferença está nas pessoas. Na Federação de Futebol, Fernando Gomes e a sua equipa projectam o nome de Portugal no Mundo através do saber fazer. Senhores ministros, aprendam se quiserem..."
Fernando Guerra, in A Bola
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