"Na era Jesus, jogando em Alvalade, o jogo de domingo terá sido o menos conseguido do Benfica. Apesar disso, os «olés» dos últimos minutos estavam a ser manifestamente exagerados, pois que o Sporting - ainda que melhor - também esteve longe de deslumbrar. O Benfica acabou por ser feliz ao obter um empate com sabor acrescido. Uma espécie de contraponto do da 3.ª jornada, na Luz. Então, o Benfica que só não ganhou por manifesto lance infeliz e o SCP pouco fez para não sair derrotado.
A ironia do futebol esteve bem presente neste derby. Samaris, um dos melhores dos encarnados, assistiu, involuntariamente, João Mário para o lance que viria a dar o golo leonino, marcado na recarga por Jefferson. Este, por sua vez, perante a ameaça de Jonas, dá o ligeiro toque fatídico para a sua equipa e que permitiu ao improvável Jardel fuzilar as redes de Rui Patrício.
Empate que permite ao Benfica aumentar a distância para o SCP (os mesmos 7 pontos, mais o provável desempate a seu favor em caso de igualdade pontual) e manter uma distância superior à barreira psicológica de 3 pontos face ao FCP. Campeonato até ao fim bem difícil, ainda que (teoricamente) as 14 jornadas restantes sejam mais acessíveis para o SLB.
Jorge Sousa esteve magnífico. Independentemente do resultado, que salutar (e quase inédito) é não explicar resultados por força do apito. Claro que, no rescaldo, há sempre uns divertidos programas onde se esgravata, quase patologicamente, tudo até se encontrar um qualquer erro. Mas isso não é futebol, é «descubra as diferenças».
P.S.: Carlos Martins não defronta o Sporting. André André não joga no Dragão. Coincidências."
Bagão Félix, in A Bola
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