"Nesta fase derradeira do planetário futebol em que há de tudo - emoção, alegria, desilusão, amargura, espanto - viro-me hoje para uma modalidade (nome que contém em si uma certa menorização face ao chamado desporto-rei...) de que muito gosto: o voleibol.
Trata-se de um desporto de grande beleza, muito competitivo e emocionalmente. Felizmente, o Benfica resolveu nele investir duradouramente e emocionante. Felizmente, o Benfica resolveu nele investir duradouramente e acaba de se consagrar bicampeão (pela 1.ª vez) com todo o mérito.
O voleibol é, dos desportos colectivos, o que não envolve contacto físico entre as equipas, para além do jogo de rede. Ao contrário da norma, é jogado por pontos e não por tempo. Por isso, a manha de lesão, a procura da falta, o deixar passar o tempo, a subjectividade arbitral de certas faltas não têm lugar. É onde a união e o trabalho solidário melhor se exprimem no jogo jogado e no abraço colectivo que se segue a cada ponto conquistado. Também a alteração da regra de os pontos terem passado a ser independentes da posse do serviço vieram favorecer a dinâmica do jogo. O voleibol é um desporto insuperável nos grandes torneios, como os mundiais e as olimpíadas.
Voltando ao nosso reduto, tenho presente o tempo em que o Técnico dominava o voleibol nacional, a importância do voleibol em Espinho e os 9 campeonatos consecutivos ganhos pelas Marias do Benfica.
Através de José Jardim, o competente e incansável benfiquista treinador e treinador benfiquista, felicito vivamente dirigentes, técnicos e jogadores. E saúdo a excelência e coragem da equipa açoriana da Fonte do Bastardo, bem como o regresso à 1.ª Divisão do Leixões com historial na modalidade."
Bagão Félix, in A Bola
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