"Estando a acabar os campeonatos seguem-se as taças, para depois se iniciar a nova época com mais taças. E, pelo meio, a taça mais desejada a nível mundial a disputar no Brasil.
Por cá, a curiosidade de as taças (três: da Liga, de Portugal e Supertaça) só passarem por dois clubes: um esperado, o Benfica, e outro, inesperado mas merecido, o Rio Ave. Onde a lei das probabilidades ditará se, no fim, vai ganhar o ditado popular 'não há duas sem três' ou o alternativo 'à terceira é de vez'.
O tacismo do Benfica é caso único, ao que julgo: em jogos oficiais seguidos (retirando apenas o burocrático jogo de sábado no Porto) tem quatro finais, e até chegará às cinco se vencendo a Liga Europa atingir a Supertaça Europeia.
Às vezes que pergunto-me que hierarquia têm no meu benfiquismo estas quatro taças que, desde já, o SLB está a disputar. Racionalmente até consigo ter uma resposta: por ordem decrescente, Liga Europa, Taça de Portugal, Supertaça, Taça da Liga. Mas, emocionalmente, tenho mais dificuldades. Taça é taça, vitória é vitória, desaire é desaire. Este ano, jogar a feijões só mesmo no sábado, não por desrespeito pelo adversário mas - ironia das ironias - por o associar ao mar da tranquilidade depois do lunar pesadelo do minuto 92 da época transacta, curiosamente também na véspera de uma final europeia.
Quanto ao resto, estou com Jorge Jesus: fantasmas é ficar pelo caminho. Ainda que para o Benfica o caminho tenha que passar pela vitória final. Porque as finais são para se ganhar, jogue-se bem ou mal. É o que fica para a história e para as, agora tão reclamadas, estatísticas.
A primeira já está. Sem sofrer golos em qualquer dos jogos."
Bagão Félix, in A Bola
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