"O Benfica era a ´nica equipa que merecia a final da Taça da Liga porque nunca amesquinhou a competição, nem fez da disputa deste troféu um mero lenitivo para as desgraças de uma época. Em campo, o Benfica também mostrou que merecia a final porque jogou mais e melhor, mesmo com 10 contra 11, e jogando mais limpo. O Benfica mostrou no relvado que é mais equipa, porque foi a casa do adversário jogando, em primeiro lugar, com a composição do plantel e em segundo com a pressão de um opositor complexado ante a grandeza do Campeão.
Já Campeão Nacional e finalista da Taça de Portugal, o Benfica conquistou também o direito a disputar a final da Taça da Liga. E fê-lo contra diversas adversidades, a primeira das quais foi o calendário da meia-final que fez do Benfica a verdadeira e única equipa castigada por um atraso da entrada em campo no jogo dos quartos-de-final entre o FC Porto e Sporting: a Liga andou semanas a arrastar a questão do atraso e acabou por decidi-lo e agendar o jogo seguinte penalizando forte e unicamente o Benfica, que seguira na competição sem atropelos nem trapalhadas. O Benfica jogou a meia-final da Taça da Liga no Porto três dias após jogar em casa com a Juventus e quatro dias antes de jogar em Turim a segunda mão da meia-final da Liga Europa.
Esta vitória do Benfica é um grande sucesso do Clube, da equipa e muito especialmente do treinador. Jorge Jesus mostrou naquele relvado, em que foi tão infeliz no ano passado, a razão pela qual o Benfica o quer e outros o cobiçam. Muito dificilmente qualquer outro treinador conseguiria gerir o plantel e conceber a táctica para um jogo de tão elevada parada.
Mas também talvez em nenhuma outra equipa portuguesa o treinador tivesse meios para voos tão ambiciosos."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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