"A vitória sobre o Estoril seria até a parte mais importante a conseguir no António Coimbra da Mota, mas aquele sufoco voltou a deixar os adeptos perto do enfarte do miocárdio. Marcar cedo, falhar uma grande penalidade, desperdiçar três ou quatro ocasiões de golo e depois de fazer o 2-0 que nos dava algum sossego, ver o inferno de volta dois minutos depois é de mais...
O Estoril é uma boa equipa, mas vinha cansada de um jogo europeu e só não gelou as hostes encarnadas por milímetros. Temos de jogar mais e melhor. Se há alguém que nos habituou a pôr a equipa a jogar bem foi Jorge Jesus e por isso lhe pedimos essa característica de volta.
Os títulos dos jornais de segunda-feira era: 'Suspiro', 'Alívio', 'Suspense' ora estamos saudosos daqueles outros que seriam: 'Demolidores', 'Nota Artística', 'De Luxo'. Aqui ficam as sugestões para rotular os próximos jogos.
Contra o Estoril houve um grande golo de Cardozo que nos evitou males maiores. Agora que se ganha falta jogar bem.
Não há necessidade de explicar que o terceiro lugar no campeonato não satisfaz um só benfiquista, e por isso são os cinco pontos que nos afastam do único lugar que queremos, que nos empurram para melhorar.
As boas classificações no Benfica são títulos e as excepções podem apenas ser provas europeias de qualidade e prestígio que não alcançam o título. Tudo o resto sabe a pouco para os adeptos encarnados. São grandes a dar, podem e devem ser enormes a exigir.
Esta paragem pode ser benéfica para estabilizar e recomeçar uma série de vitórias. Assim espero, com a certeza de que tal só é possível a jogar bem, a subir o nível das exibições e não fazer de um 2-1 sofrido o Elixir da Juventude da Lucky Luke. Não somos tão ariscos como o Joe Dalton, nem tão burros como o Averrell Dalton. Somos apenas adeptos exigentes e apaixonados sem vocação para Rantanplan."
Sílvio Cervan, in A Bola
O que os jornalistas avençados não querem analisar são, as condições em que decorre a competição em Portugal. Os números e dados objetivos da nossa Liga ZonSagres facilmente fariam soar o alarme aos adeptos que realmente gostem de futebol, que exigem que os jogos sejam disputados em condições regulamentares de equidade, em que os pontos são conquistados independentemente de qualquer influência arbitral.
ResponderEliminarSÓ PARA DAR UM EXEMPLO DOS 600 JOGOS ANALISADOS, 150 JOGOS DE CADA UM DOS 4 GRANDES, OS MESMOS CONQUISTARAM 70% DOS PONTOS EM DISPUTA.
EM 332 JOGOS DESTES JOGOS NÃO HOUVE NENHUM PENALTI OU EXPULSÃO CONSEQUENTEMENTE NESSES JOGOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL OS 4 CANDIDATOS AO TITULO CONQUISTARAM EM MÉDIA 71% DOS PONTOS.
NOS 177 JOGOS EM QUE UM DOS 4 GRANDES BENEFICIOU DE UM PENALTI OU EXPULSÃO, OBVIAMENTE NESSES JOGOS AUMENTARAM O RENDIMENTO TENDO CONQUISTADO EM MÉDIA 81% DOS PONTOS EM DISPUTA.
NOS 91 JOGOS QUE FORAM PENALIZADOS COM UM PENALTI OU EXPULSÃO, CONSTATA-SE QUE O RENDIMENTO MÉDIO DOS 4 CANDIDATOS DIMINUI. NESSES JOGOS CONQUISTARAM SOMENTE 51% DOS PONTOS EM DISPUTA.
Assim se prova ESTATISTICAMENTE a efetiva influência das decisões arbitrais (PENALTI OU EXPULSÃO) no rendimento desportivo dos clubes. Pode consultar esses dados em http://influenciaarbitral.blogspot.pt/
Como é obvio há maus e bons árbitros. A análise cuidada e criteriosa critica poderá ajudar a expurgar os maus do nosso futebol.
Com alguns árbitros, quando agregamos um significativo nº de jogos conseguimos constatar que as suas decisões arbitrais relevantes denunciam claramente uma dificuldade em assumir o papel de um elemento neutro no jogo, uma vez que tendencialmente beneficiam sempre o mesmo clube nos penaltis e expulsões que assinalam.
Utilizando simplesmente dados objetivos, é possível quantificar todas as decisões arbitrais que influenciaram diretamente o resultado e determinar todos os pontos acrescentados pelas equipas que estão diretamente dependentes de um penalti ou expulsão.