"Em Portugal há genéricos clubísticos para todos os gostos. Um dos mais frequentes é o de União (ainda aqui a influência do britânico United), umas vezes tratado no feminino como a União de Leiria, outras no masculino como o União de Lamas (ou da Madeira, que curiosamente não tem o nome da ilha no nome) ou ainda o caso que, embora referido no feminino, raramente é chamada de União (como a Oliveirense).
Depois há o Desportivo (das Aves ou de Chaves), Associação Desportiva, Lusitânia (Lourosa e Açores), Académica e Académico, Estrela (Amadora, Calheta, Vendas Novas), Recreio (Águeda), Ginásio (Alcobaça, Figueirense), 1.º Maio (Sarilhense, Naval e do Funchal, ainda que aqui sem o nome da cidade). Curioso é o Clube de Ponte de Sôr começar a designação por Eléctrico.
Um dos mais disseminados cá e lá fora é o Atlético. Além do Atlético Clube de Portugal, o Casa Pia Atlético Clube, o de Cacém, Malveira, Marinhense, Riachense, Valdavez e, no estrangeiro, o de Madrid e Blbau (ainda que aqui na variante basca do Athletic), o Osasuna, o Atlético Mineiro e o Paranaense no Brasil, ou incluído na designação completa do River Plate, Boca Juniors, Vélez Sarsfield na Argentina, do Peñarol no Uruguai, do Petro de Luanda ou do Panathinaikos na Grécia.
Também não faltam os clubes ligados ao mar: o Beira-Mar de Aveiro, o de Monte Gordo e o de Almada, o Marítimo do Funchal, o S. Félix da Marinha, o Mira-Mar, o Marinhense e o Marinhais. Ou, por via dos descobrimentos, o Vasco da Gama de Sines.
Por fim, há um clube que dá pelo nome da cidade precedida pelo artigo masculino: simplesmente O Elvas."
Bagão Félix, in A Bola
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