"Afirmou Luís Filipe Vieira, ontem, dia da inauguração oficial do museu Cosme Damião, em homenagem a um dos fundadores e das mais relevantes figuras da história do clube, estar perpetuado o ponto de partida da maravilhosa aventura iniciada há mais de cem anos e que gerou a instituição Sport Lisboa e Benfica, de que se conhece apenas, além da grandeza e do prestígio universalmente reconhecidos, o ano e o dia em que tudo começou, 28 de Fevereiro de 1904, o tal ponto de partida a que se refere Vieira, porque o de chegada, como sublinhou, ninguém alcança: haverá Benfica enquanto houver Mundo...
Com uma lágrima a espreitar no canto do olho, como canta o angolano Bonga, também ele atleta de sucesso do emblema da águia, o presidente benfiquista, com a humildade de um homem simples, vê neste museu a obra mais apaixonante desde que chegou à presidência.
A última, para quem ainda tem memória neste País. Para trás, ficaram a reconstrução de um clube destroçado, as árduas batalhas que foi preciso travar para devolver-lhe o respeito e a credibilidade, a estabilização financeira, o centro de treinos do Seixal e a edificação do novo Estádio da Luz, escolhido pela UEFA para palco da final da Liga dos Campeões no próximo ano.
Falta-lhe a chamada terceira fase da sua enorme empreitada: reconquistar a liderança futebolística e recolocar a equipa no patamar da década de 60.
O problema é que Vieira é só presidente; não treina...
Ontem, assinalou-se uma data de especial significado na vida do maior clube português. O Governo esteve representado pelo ministro Marques Guedes.
O primeiro-ministro, apesar de convidado em devido tempo, expressou a sua indisponibilidade, embora tivesse estado no complexo da Luz na quarta-feira, na cerimónia de abertura do Europeu de muaythai, evento por certo mais importante na ideia de Passos Coelho."
Fernando Guerra, in A Bola
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