Últimas indefectivações

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do querer e do poder agredir

"Edo Bosch é guarda-redes de hóquei em patins do FC Porto. Edo Bosch na época passada, no Pavilhão da Luz, começou a insultar os adeptos do Benfica logo no aquecimento. Fez gestos obscenos para o público e foi repetindo provocações até ao final do jogo. Fê-lo deliberadamente, fê-lo porque pôde. Não sofreu qualquer sanção pelo acto. Quem estava no pavilhão viu e algumas imagens da transmissão televisiva também o mostraram. O assunto não foi abordado pela comunicação social e esta calou deliberadamente. Mais uma vez, com esse silêncio ajudou a legitimar o acto de um atleta que insultou quem pagou para o ver exercer a sua actividade profissional.
Edo Bosch, no dia 5 de Janeiro, agrediu um adepto do Benfica, em pleno Pavilhão da Luz. A agressão foi feita nas barbas da polícia. Foi uma agressão deliberada e Edo Bosch fê-lo porque pôde, porque percebeu que quem tem o poder de sancionar estas condutas nada faz. A comunicação social não pôde negar as evidências do acto, mas tudo tem sido feito para que essa agressão passe com a espuma dos dias.
Edo Bosch, segundo alguns testemunhos, no dia 27 de Janeiro – 22 dias depois da agressão ao espectador – agrediu Rui Pereira, um colega de profissão, durante o jogo com o Paço de Arcos. Edo Bosch agride repetidamente porque quer e porque pode. A comunicação social cala porque quer.
No momento em que escrevo estas linhas, Edo Bosch continua livre para agredir colegas de profissão e adeptos quando quiser, porque pode. Foi aberto um processo de inquérito por quem pode, a Federação de Patinagem de Portugal. Do dito inquérito nada se sabe e neste silêncio leio que nada fazem porque nada querem fazer. É, certamente, para prestarem serviços destes que serve o estatuto de utilidade pública de uma Federação."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

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