"Chegou a hora da decisão? Não chegou, mas quase. Este Benfica tem seduzido os adeptos com uma notável campanha doméstica. É Campeonato, é Taça, é Liga. Já poucos se lembram das apresentações levantadas, no começo da temporada, aquando das saídas, muito bem remuneradas, de Javi Garcia e de Witsel. Com mestria, no seio do plantel, Jorge Jesus encontrou soluções capazes de fazerem esquecer os dois influentes jogadores da intermediária.
E Ola John? Quantas críticas iniciais à sua aquisição, ao seu sub-rendimento? O jogador explodiu e hoje constitui importante factor para suscitar desequilíbrios ofensivos. E Melgarejo? A exclamação paraguaia, pesem as devidas proporções, de Fábio Coentrão, tem ou não tem dado segurança à canhota defensiva, inclusive sendo chamado à sua selecção para desempenhar o posto de lateral esquerdo?
Luisão, Aimar, Carlos Martins? Por diferentes razões, foram pouco utilizados na metade primeira da época. De grande importância para o colectivo, também nesse caso Jorge Jesus soube dissimular com sapiência técnica e táctica aquela que bem poderia ter sido uma tripla aflição. Saviola também? Verdade que menos utilizado no último ano, mas sempre passível de resolver uma qualquer contenda, caso fosse chamado a intervir.
Este é, mais do que nunca, o Benfica da lavra de Jorge Jesus, cujos encómios de todo se justificam. Estamos a horas do embate mais importante dos últimos tempos? Estamos, sem reservas.É determinante? Não é, mas pode ser condicionante. Fundamental seria à custa do nosso grande rival da actualidade, o Benfica reforçasse a liderança, mais sereno e também mais estimulado no seu... porto de abrigo."
João Malheiro, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!