"Na sua profusão de comunicados, declarações «sem direito a perguntas» e recados avulsos que os responsáveis do Sporting emitiram nas últimas 72 horas acabou por ressaltar uma pequena referência, inócua, mas provocadora.
Diz o Sporting, que em tempos esteve nas mãos de um dirigente oriundo da polícia de investigação, estar a ser alvo de ataques permanentes e com «impressão digital».
A menos que sejam as das mãos de Alex Sandro que, semana a semana, vai brincando aos guarda-redes na própria grande área para gáudio dos árbitros da paróquia, tudo aponta para que o sorumbático Sporting se estivesse a referir ao Benfica.
A recuar desde o começo da época, quando tinha colocado o contador a zeros, ficou encurralado na sua labiríntica caminhada, acabando por desembocar numa vontade indómita (e desesperada) de se regenerar através do sangue do mafarrico. Todas as horas da vida leonina nas últimas semanas e, em particular estas 72 horas da libertação, concentraram energias no «adversário» de forma obsessiva e esgotante. Tão cansativa que, se os jogadores percebessem a estratégia, entrariam já exaustos em campo.
Há quem, erradamente, argumente que, nos derbis, a equipa que está mais fraca se agiganta e acaba por vencer. Ora, isto só aconteceu em meia dúzia de ocasiões excepcionais em décadas e décadas de história e nunca deveria servir ao imaginário da esperança leonina. Para ganhar ao Benfica, o Sporting teria de ser, apenas, muito bom, incomparavelmente melhor do que tem sido.
Depois de ter passado ao lado de uma vitória em Barcelona que poderia ser a única em dois séculos de futebol, o Benfica enfrenta agora o derbi mais fácil de sempre e se não jogasse em ataque permanente ao Sporting e não conseguisse vencer, nem seria necessário chamar o CSI de Alvalade para apontar o culpado, Jorge Jesus e o seu dedo famoso."
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