"A Taça de Portugal é a prova mais democrática em que um liliputano clube sonha derrubar um gigante porque tudo se concentra na sorte e inspiração de uma partida ou de penalties.
Quando o sorteio dita confrontos de equipas de diferentes escalões, o jogo deveria ser sempre no campo da que estivesse no inferior. Além da maior imprevisibilidade do resultado seria uma oportunidade para ver as melhores equipas actuarem onde, de outro modo, nunca iriam.
Das até agora 72 Taças, houve 20 finalistas (8 dos quais vencedores) para além do Benfica, Porto e Sporting, embora só por 5 vezes a final tivesse sido sem os grandes.
Este ano, os 8 resistentes são primodivisionários concentrados no Norte (Braga, Guimarães, Paços de Ferreira e Gil Vicente), o detentor do troféu (Académica), os dois clubes da 2.ª Liga que ocupam as posições de subida (Belenenses e Arouca) e muito provavelmente o Benfica. Destes clubes só dois (Gil Vicente e Arouca) não chegaram a finais. O Vitória já lá chegou 5 vezes mas nunca ergueu a Taça. A propósito de Taças perdidas o recorde pertence ao FC Porto (12, das quais 8 contra o Benfica) enquanto o de Taças ganhas é do Benfica (24 tendo perdido 9, uma apenas contra o FCP).
Sem o Porto, fica-nos a certeza de que a habitual rábula sobre a final no Jamor não se vai reeditar. Ainda bem.
Noutra Taça (bem dourada) e contra um Barça Light, o Benfica teve muitas ocasiões para ganhar. Não marcando, passou para a Europa dos pobres. Ocasião para estar calado teve o comentador ex-jogador da Sport TV que passou o tempo do jogo a denegrir exuberantemente o Benfica. Tivesse sido um outro clube... e outro galo cantaria!"
Bagão Félix, in A Bola
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