"1. Foi uma importante vitória a de sábado passado, frente a um muito moralizado (e lutador) Sporting. Infelizmente, no final, os adeptos do clube visitante confirmaram que mereciam mesmo ser colocados numa zona de segurança, embora a finalidade última dessa zona seja dupla: proteger, não só os adeptos de clube visitante, como os restantes dos desmandos destes. Mas a culpa maior do que se passou acaba por ser de quem andou a semana toda a acirrar os ânimos. Foi muito infeliz a reacção da Direcção do Sporting (creio que mais para 'mobilização' das suas 'tropas') à colocação no nosso Estádio de uma rede de protecção, que já existe em vários dos principais recintos europeus. Porque não em Portugal também?
O Benfica estava impossibilitado de colocar os adeptos dos clubes adversários todos juntos (até para uma mais fácil e económica protecção policial). Se os colocasse no piso 0, arriscavam-se a ser agredidos pelos adeptos dos pisos superiores; se os colocasse lá em cima, o mais certo seria acontecer o mesmo que em certo jogo com o FC Porto, com famílias em fuga nas bancadas por baixo.
Claro que não seria num encontro com o Paços de Ferreira ou o Rio Ave (e quem diz estes, diz quase todos os outros) que a rede seria testada. Nesses jogos, o piso 3 dessa bancada Coca-Cola nem sequer abre.
E sendo o Sporting o primeiro dos grandes clubes a ir à Luz esta época, claro que seria o estreante. Tudo normal. Alguém teria que ser o primeiro. O que não é normal é a reacção dos seus dirigentes, os primeiros, afinal, a acirrar os ânimos. Jorge Gabriel, sportinguista mas desportista lúcido, fez em excelente artigo no Record. Onde, indirectamente, até responde a algumas infelizes opiniões expressas no mesmo jornal. Depois do jogo, as declarações do vice-presidente do Sporting definem o personagem. Pois se até ficaram lugares vagos num dos dois sectores ocupados pelos adeptos do Sporting...
2. «A Bola» omite os insultos de Pinto da Costa ao jornalista da TVI a seguir ao jogo com o Sp. Braga e 'esconde' numa pequena notícia a agressão de que, depois, foi vítima por elementos do seu 'staff'. Chama-se a isto subserviência..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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