"É frequentemente apanhado pelas repetições televisivas a atirar-se para o chão, a ludribiar o juiz da partida e a simular agressões que o fazem contorcer-se na relva com esgares de sofrimento extremo. Exibe extensões de cabelo enfeitadas e já alinhou pelo FC Porto. Não deve ser confundido com a personagem de Espaço 1999, Alan Carter, piloto das «Águias», mas é de facto um jogador de Futebol com queda para a dramatização. Ainda na temporada passada deu uma amostra do seu talento ao garantir que Javi Garcia ia para o balneário mais cedo, depois de uma cena dramática capaz de o candidatar aos óscares de Hollywood.
Pois bem, é esta mesma figura que pretende ser levado a sério e vem agora queixar-se de insultos xenófobos no decorrer do último Sp. Braga/Sport Lisboa e Benfica. Aponta o dedo novamente a Javi Garcia para que, em duas épocas consecutivas, o possa catalogar como reincidente. A esperteza saloia do actor leva-o a denunciar um único mau da fita e faz originar um julgamento público. O veredicto é encontrado, apenas, com base nas questionáveis declarações de um futebolista que gosta de iludir os homens do apito, pasme-se. Diria que isto serve apenas para desviar as atenções do que realmente importa. É que neste momento já ninguém fala dos três apagões, intrigantes imponderáveis testemunhados na 'pedreira' quando se registava um empate a zero no encontro. As manobras de diversão, fazendo uso das declarações de Artur Moraes e das alegadas ofensas de Javi Garcia dão muito jeito para que se olvide a parte gaga das quebras de energia. Três apagões, três, num jogo contra o Benfica, oportunos em véspera de jogos das selecções, tendo o Benfica vários internacionais no plantel. O adiamento penalizar-nos-ia muito mais, eles sabiam-no. Onde está a verdade e a mentira de tudo isto? E o circo que se montou à volta vai ficar estacionado até quando?"
Ricardo Palacin, in O Benfica
Tudo se resume a isto: Alan é um porco (sem ofender tão nobre animal)
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