" 'Sempre que o Benfica se desloca a Braga acontecem coisas estranhas'. A declaração foi proferida por Artur, guarda-redes 'encarnado', transferido esta temporada justamente do clube nortenho. 'O mais engraçado é que, quando o Braga marcou, a luz não voltou a apagar-se', também adiantou Artur, sugerindo marosca na coisa.
Os três apagões no reduto bracarense, na primeira parte do embate, foram inadmissíveis. Houve ou não acção voluntária? Ainda que não houvesse, as suspeitas são legítimas. Claro que tão bizarro acontecimento não explica, na totalidade, o empate averbado pelos comandados de Jorge Jesus. Ainda assim, o técnico do Benfica, no rescaldo do despique, explicou bem quão condicionantes foram as três pausas no rendimento global e individual do colectivo benfiquista.
Que dizer da igualdade registada em Braga, poucas horas depois do FC Porto ter deixado dois pontos em Olhão? O resultado, não sendo o melhor, até serve as nossas aspirações. Bastará recordar que, nos últimos dois anos (inclusive na temporada do título de 2009/2010), o Benfica baqueou sempre no terreno arsenalista. Foi assim nos dois jogos a contar para a Liga nacional, foi assim na partida da meia-final da Liga Europa.
Na liderança repartida com o FC Porto, a recepção que se avizinha ao Sporting recrudesce de importância, tanto mais que o arqui-rival de Alvalade está apenas separado por um ponto. O triunfo no jogo, desfecho de todo questionável, poderá traduzir-se num importante elixir com vista ao futuro competitivo da turma vermelha na mais importante das provas domésticas. Depois do apagão de Braga, a solução é mesmo um luminoso triunfo perante o Sporting."
João Malheiro, in O Benfica
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