"Não foi a derrota na Dinamarca que nos afastou do apuramento directo, foi aquele início desastrado e turbulento. Perder em Copenhaga é bem mais compreensível do que empatar em casa com Chipre.
A Dinamarca jogou melhor e mereceu ganhar, foi um resultado justo e a nossa selecção tem de ser muito melhor para não ter sobressaltos frente à Bósnia.
De mau gosto, mesmo que haja razões, este pingue-pongue verbal de ex-seleccionadores e responsáveis, azedume desnecessário e momento desapropriado.
Quinze dias sem ver o Benfica jogar já me parecia uma imensidão de tempo. O regresso em Portimão é um alçapão com perigos vários.
O primeiro dos quais é o facto de alguns dos melhores jogadores não estarem aptos devido aos compromissos nas suas selecções, depois alguma sobranceria por se tratar de uma equipa de escalão inferior, e por fim o facto de o jogo ser fora e a motivação do adversário estar no máximo, enquanto no Benfica pode haver muitas mexidas naquele que tem sido o onze base. A minha receita seria a de alterar o menos possível as pedras bases e jogar com a cabeça na Taça de Portugal e não em Basileia.
O objectivo na Liga dos Campeões é fazer uma boa prova internacional, mas o objectivo na Taça de Portugal é o de vencer no Jamor, por isso Portimão é o mais importante dos dois jogos.
Confio em Jorge Jesus para transmitir a importância de ganhar uma Taça de Portugal que foge quase há 10 anos.
Basileia terá perdido o seu treinador por este ser muito bom, coisa rara, hoje em dia os treinadores costumam sair por serem considerados muito maus.
Será muito difícil e muito importante nas contas do apuramento o jogo em Basileia, onde o empate é bom e a vitória é óptima.
Bom início da época do nosso basquetebol com uma promissora vitória sobre o mais forte rival, podemos esperar também uma época de títulos."
Sílvio Cervan, in A Bola
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