"O treinador do Benfica convocou 20 jogadores para o desafio no campo do Beira-Mar e cuidou que não ficasse em casa o 12.º jogador: «A situação do País não está fácil, mas espero que tenhamos um enorme apoio». E a equipa teve «enorme apoio» que o treinador pediu. Estava uma enchente no Municipal Mário Melo Duarte, de Aveiro, e ninguém terá dúvidas sobre quem tinha a maioria absoluta naquelas bancadas. Bastaria ouvir a banda sonora do encontro. Nos anteriores jogos em casa - excluindo a recepção ao Sporting -, o Beira-Mar tivera uma média de 2300 espectadores, média que subiu para 6700 com o Beira-Mar, 0 - Sporting, 0. No jogo com o Benfica era perto de 20 mil, o que elevou a média do estádio de Aveiro para 9900 espectadores.
E é assim com o Benfica, e só com o Benfica, que acontece este milagre, semana som, semana não, de casas cheias por esse País fora, público nas bancadas e dinheiro em caixa.
O Porto precisou do Benfica para levar 49 mil ao estádio. O vice-presidente da SAD do Beira-Mar reconheceu que a visita do Benfica permitiu «resolver questões prementes» do clube aveirense.
Mas do lado do Beira-Mar, independentemente da vontade do clube de Aveiro, que joga o seu futebol defensivo com muita entrega, houve também um 12.º jogador: foi um indivíduo fardado de azul e munido de um apito. Nenhum outro player deste desafio virou tanto jogo contra a baliza do Benfica, apitando por tudo e por nada, com dualidade de critérios, vendo faltas onde elas não existiam e vendo outras ao contrário, apontando livres perigosos à medida que os minutos se aproximavam dos 90. Em Aveiro, como é frequente em diversos jogos e modalidades, o Benfica ganhou contra duas equipas."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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