"Arriscando-me a ser politicamente incorrecto, acho que um fim-de-semana com um jogo amistoso (mas não são todos?) da nossa Selecção e sem competições entre clubes é cinzentão, sem a adrenalina própria do futebol entre muros. É certo que houve eleições no Sporting (a propósito, continua-se a ouvir gente a dizer «Sportem»!), que, no entanto, animaram apenas os seus adeptos.
Mas vendo os jogos da nossa Selecção, lembrei-me de algumas medidas, que aplaudiria se o próximo presidente da FPF as tomasse. Ei-las:
1. Trocar de fornecedor do equipamento da Selecção para que, de uma vez por todas, nos fixássemos em cores e design discretos e duradouros, como fazem, por exemplo, a Itália e Inglaterra, em vez de mudarmos constantemente e oscilarmos entre o principal tipo Liverpool e o alternativo modelo Estrela da Amadora.
2. Evitar fazer jogos de preparação(?) com as Ilhas Faroe, Lichtenstein, Luxemburgo e Andorra, por pudor e poupança.
3. Diminuir, drasticamente, a pletora de técnicos, subtécnicos, infratécnicos, observadores, preparadores, similares, afins e correlativos que têm, na FPF, um refúgio bem remunerado.
4. Apoiar, por razões práticas, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (que eu... só obrigado) para se ajustar ao seleccionado luso-brasileiro e ao conflito Queiroz/Pepe.
5. Fazer respeitar A Portuguesa e o Hino Nacional das outras selecções, que alguns teimam em misturar alarvemente com impropérios e apupos.
6. Por fim, ser muito selectivo nos minutos de silêncio nos estádios, desde que estes se transformaram numa vergonha de desrespeito e javardice, como se sessenta segundos sem vozearia e gritos fossem uma eternidade."
Bagão Félix, in A Bola
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