Últimas indefectivações

domingo, 23 de maio de 2010

Javi Garcia, exemplar...



"Javi García garante ter criado fortes elos afectivos com o clube e nem pensa em deixar a Luz. Promete, isso sim, render ainda mais em 2010/11 e continuar a “pagar” o que o Benfica investiu.

«Não posso pedir mais», solta Javi García, quando confrontado com a época de estreia no Benfica. «Joguei toda a temporada e fomos campeões. Quando cheguei a minha primeira meta era jogar domingo a domingo, o que consegui, e em termos colectivos alcançámos o objectivo principal», justifica, na certeza de que a mudança para a Luz mudou a sua carreira.

«Aqui joguei, o que não acontecia em Madrid. E isso é o que todo o jogador quer. Para mais sou jogador jovem, preciso de minutos, de ganhar confiança. Ainda tenho muito por melhorar, mas esta temporada foi muito importante, aprendi muito e espero ficar aqui e continuar a aprender.»

O médio espanhol não esquece que o Benfica «apostou forte» na sua contratação, pagando um «preço significativo por um jogador jovem» [n.d.r. sete milhões de euros], pelo que tem tentado «devolver a confiança».

Mais do que isso, Javi admite ter criado uma ligação afectiva muito forte com o clube que representa: «Estive muito tempo em Madrid, desde pequeno, mas praticamente não joguei na primeira equipa. Aqui no Benfica, jogando domingo atrás de domingo, com estes adeptos, realmente estou a sentir a camisola, estou a sentir o Benfica e o que o clube representa. E digo com sinceridade que é a primeira vez que sinto isto, nunca tinha sentido tanto uma equipa, um símbolo. Estou encantado.»

Feita a declaração de amor, o camisola seis nem quer ouvir falar do interesse de outros clubes. «Sinceramente, nem falo sobre isso com o meu representante. Não tenho intenção nenhuma de sair, quero é jogar ainda melhor na próxima temporada, pois agora tenho mais confiança em mim próprio. Sinto-me querido e quero subir ainda mais o meu nível», vinca, na esperança de que também não saiam do clube unidades fundamentais como David Luiz ou Di María: «Falo por mim e por toda a equipa: não queremos que esses ou outros jogadores nos deixem porque são muito importantes para nós e seriam baixas difíceis de colmatar, mas eles e o clube é que têm de decidir.»"
in A Bola

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