"Estamos a entrar na fase decisiva do campeonato, e a margem de erro é mínima. Não só para a equipa, mas sobretudo para os adeptos benfiquistas. Podemos exigir competência e empenho máximo aos nossos craques no relvado, no entanto, temos de saber corresponder nas bancadas. Afinal, se esperamos o melhor da parte da quem veste o manto sagrado dentro de campo, a verdade é que os jogadores também esperam o melhor de quem veste o manto sagrado fora dele. Jogar no Benfica e não ter os adeptos a apoiar é como fazer um churrasco sem carne. Não tem sentido. Por isso, temos a missão de corresponder com aquilo que melhor sabemos fazer na vida: motivar incondicionalmente o Benfica. No meu caso, não me ocorrem muitos mais exercícios para além deste onde eu seja extremamente competente.
Nesta fase da época é ainda mais crucial que tenhamos uma preparação ao nível da preparação dos nossos atletas no Seixal. Comer bem, cuidar de nós e dormir o número de horas suficiente para nos apresentarmos ao melhor nível quando a bola começa a rolar. Temos de ser capazes de brilhar cá fora para que os jogadores possam brilhar lá dentro. Concentrar energia na palma das mãos, não só para aplaudirmos e incentivamos como ainda para erguermos bem lá no ar os cachecóis vermelhos e brancos. Alongar os músculos da garganta, porque para apoiar o Benfica é ainda mais importante ter a voz bem afinada do que para participar na Eurovisão. Dominar os graves e os agudos até pode ser difícil, mas encher os pulmões para cantar o hino golo do Glorioso acarreta uma responsabilidade muito maior. Faltam nove finais, e temos todos de estar em forma. Eu estou pronto, espero que o leitor também."
Pedro Soares, in O Benfica
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