"Hoje, durante as alegações finais do caso dos e-mails, Nuno Brandão, advogado de Francisco J. Marques, revelou que a equipa jurídica do FC Porto já teve acesso ao processo que levou à constituição da SAD do Benfica arguida. Essa confissão causou surpresa aos advogados do Benfica, mas a nós não. É evidente que existem relações próximas e acessos seletivos a processos judiciais para algumas pessoas, como Pinto da Costa e sua equipa. Todos nos recordamos dos Juízes do TIC que se recusaram a fazer buscas ao universo do FC Porto e dos altos responsáveis da PJ do Porto que avisaram o presidente portista quando este ia ser alvo de uma busca domiciliária, no âmbito do processo Apito Dourado. No entanto, não é assim que se garante a transparência e a imparcialidade do sistema judicial. É muito suspeito que as autoridades processuais tenham negado acesso aos advogados de defesa do Benfica, alegando segredo de justiça, e tenham permitido que os assistentes no processo (leia-se FC Porto) consultassem os autos.
É nesta justiça que querem que confiemos? É inaceitável que estes acessos seletivos a processos judiciais sejam tolerados. Não podemos permitir que a justiça seja manipulada a favor de alguns e em prejuízo de outros.
A transferência do processo de Lisboa para o DCIAP do Porto é a prova flagrante de que há algo de podre nesta justiça. Não podemos confiar neste sistema que não garante imparcialidade e transparência."
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